sexta-feira, 23 de abril de 2010

Petrobras sobe 7 posições em ranking das maiores empresas do mundo

A Petrobras subiu da 25ª para a 18ª posição no ranking da revista "Forbes" de maiores empresas do mundo, mantendo-se como a companhia brasileira mais bem colocada na lista. A classificação contabiliza vendas anuais em dólar, lucro, ativos e valor de mercado.
Bradesco (51ª), Banco do Brasil (52ª), Vale (80ª) e Itausa (82ª) são as outras brasileiras que aparecem na lista com 100 empresas.

Confira as dez maiores empresas do mundo, segundo a lista da Forbes
1º - JPMorgan Chase - 2º - General Electric - 3º - Bank of America - 4º - ExxonMobil - 5º - ICBC- 6º - Santander - 7º - Wells Fargo - 8º - HSBC - 9º - Royal Dutch Shell - 10º - BP (British Petroleum)

Veja todas as brasileiras na lista da Forbes com 2.000 empresas
18º - Petrobras -51º - Bradesco - 52º - Banco do Brasil - 80º - Vale - 82º - Itausa - 235º - Eletrobrás - 478º - CSN - 620º - Usiminas - 658º - Tele Norte Leste - 698º - JBS - 701º - Grupo Pão de Açúcar - 732º - Gerdau - 782º - Cemig - 864º - CPFL Energia - 919º - Braskem - 930º - BM&FBovespa - 942º - Redecard - 953º - BRF (Brasil Foods) - 980º - Fibria Celulose - 1.102º - Cielo - 1.190º - Ultrapar - 1.316º - Sabesp - 1.335º - Bradespar - 1.380º - CCR - 1.399º - Natura - 1.432º - Banrisul - 1.461º - OGX - 1.472º - Copel - 1.486º - Embraer - 1.648º - WEG- 1.680º - Net Serviços - 1.705º - Fosfertil - 1.813º - Sul America

Libertadores e a Maldição do Líder Geral

O Corinthians tentará o que nenhum clube conseguiu no atual formato da Libertadores: ser campeão depois de avançar ao mata-mata com a melhor campanha. Se quiser realizar o sonho de no ano do centenário ser campeão do torneio que virou uma obsessão, a equipe de Mano Menezes precisará atingir o feito inédito.

A "MALDIÇÃO" DO LÍDER GERAL

ANO - MELHOR CAMPANHA - ELIMINAÇÃO

2000- América de Cali - Oitavas de final
2001- Vasco - Quartas de final
2002 - América (México) - Semifinal
2003 - Corinthians - Oitavas de final
2004 - Santos - Quartas de final
2005 - River Plate - Semifinal
2006 - Vélez Sarsfield - Quartas de final
2007 - Santos - Semifinal
2008 - Fluminense - Final
2009 - Grêmio - Semifinal

Os símbolos das copas do mundo de futebol


Entrevista com Lucio - capital da Seleção Brasileira na copa de 2010

Qual é o segredo da defesa da Inter?
O nosso entrosamento, que vem com os treinos, e mais a amizade que temos fora do campo. Nós nos conhecemos bem, e isso ajuda bastante.

E esse entrosamento é levado para a seleção?
Ah sim, claro. Lá principalmente esse é um ponto decisivo para nós. Nos conhecemos melhor. Dessa forma, conseguimos um bom padrão de jogo e as vitórias acontecem. Nos últimos anos, a defesa brasileira tem melhorado bastante nas competições.

Houve alguma estratégia para marcar o Messi?
Até que não fizemos nenhuma grande armação, porque o grupo do Barcelona é muito forte. Se nos preocuparmos somente com o Messi, ainda sobram o Ibrahimovic, o Pedro, o Xavi, o Daniel Alves. Não temos o privilégio de marcar só o Messi. Na partida de terça-feira, foi fundamental a dedicação geral do grupo, porque todos marcavam. Quando um de nós não tinha a quem marcar diretamente, partia para a cobertura de um companheiro. A fórmula foi dedicação e superação de todos dentro de campo.

Qual atacante mais trabalho deu a você?
Vários já me deram muitos problemas. Mas ultimamente os piores foram Drogba (do Chelsea) e Ibrahimovic e Messi (ambos do Barcelona). Todos desequilibram, são os mais fortes que já enfrentei.

Às vezes parece que você fica muito irritado dentro de campo…
É que em muitas situações o lance exige esforço máximo, então não tem como deixar de fazer careta. Mas não fico bravo não. Dentro do campo conversamos muito, não ocorre qualquer problema entre a gente nem com o adversário. Eu jogo limpo, na bola, e me esforço muito.
Num lance do jogo de terça, você caiu e reclamou de dor no ombro. Algum problema?
Não. Tive uma pequena lesão no tendão, nada sério. Já está melhor com o tratamento. Foi só uma pancada, nada que preocupe.

Quais são as diferenças entre as seleções de 2002 e 2006?
Em 2002, a seleção tinha de especial o entrosamento. Todos tinham o mesmo pensamento de vencer, o mesmo empenho e dedicação. Essa força foi fundamental para ganhar, e com o toque especial da mão do treinador, que tinha o grupo bem formado e fechado. Em 2006, infelizmente, não conseguimos tudo isso. Houve muita badalação, a expectativa era muito grande e havia o favoritismo total. Acredito que ali, naquele momento, não soubemos controlar e canalizar tudo isso para o lado positivo. Infelizmente, fomos desclassificados. Como não ganhamos, só se procuram os pontos negativos, mesmo com os jogadores de qualidade que tínhamos.

E agora, em 2010?
Esse grupo também tem os pés no chão e o desejo muito grande de ganhar. Também tem humildade. Todos se sacrificam e se doam pelo objetivo. Essa seleção mostrou isso na Copa América, na Copa das Confederações, nas Eliminatórias, a cada jogo. Acredito que esse é o caminho a ser seguido, e assim temos mais chance de chegar ao título.

Você já se imaginou levantando a taça?
É uma situação complicada ficar toda hora pensando assim, mas sonho muito com isso. É meu objetivo e do grupo também. Não penso apenas em mim. Sei que seria o destaque naquele momento, como capitão, levantando a Copa, mas seria a vitória do grupo e não apenas a individual. Seria o reconhecimento do sacrifício de todos, o sonho dos jogadores, das famílias e da torcida brasileira. Mas a caminhada é longa.

Você também já pensou que pode não dar certo?
Claro. Temos de ver sob esta perspectiva também, porque na Copa tudo pode acontecer. Há outras seleções com o mesmo espírito. Sabemos das possibilidades e o principal é entrar em campo e deixar 110% de você lá dentro, a cada jogo. A cada partida é preciso fazer o melhor; fazer o que for possível, isso é fundamental. Em caso de derrota, tendo este comportamento dentro do campo, a aceitação dos jogadores e também da torcida é maior, porque todos sabem que entramos em campo para vencer e fizemos de tudo. Não pode faltar empenho.

Você já disse que jogou machucado em 2002. Jogador tem dor sempre?
Se um atleta for esperar para jogar ou treinar quando estiver somente 100% e sem dor, vai jogar poucas partidas por ano. Sempre tem um problema aqui e outro ali, não tem jeito. Tem de fazer tratamento durante os jogos, depois dos jogos… É assim mesmo: tem de se sacrificar e se doar muito. E não é só no futebol, é em todo esporte de alta performance.

E não dá medo de, faltando tão pouco para a Copa, acontecer uma lesão?
Temos de entrar em campo da mesma forma como fazemos em todos os jogos. Se mudar um pouco a atitude, se quiser se proteger um pouco mais, pode se prejudicar. Se disputar uma bola mais devagar, entrar numa jogada com excesso de cuidado, pode ter uma lesão, sim. Peço proteção a Deus e trabalho diariamente no fortalecimento da musculatura, para o corpo aguentar bem a dureza dos jogos. Mas sempre jogo firme e da mesma maneira.
(Por Silvio Nascimento

Ciro Gomes: depois de usado foi descartado

Ciro Gomes é do PSB, partido aliado do governo, ou do PT. Foi defensor ferrenho do governo nos dois mandatos e esperava ser o escolhido por Lula para sucedê-lo. Aconteceu de Lula escolher Dilma e levar o PSB a acompanhâ-lo. Ciro ficou sozinho. Insistiu que seria candidato pelo PSB a presidência (depois de abandonado, ou traído), porém não esperava ser traído (novamente) agora por seu próprio partido que não teve escolha - ou segue Lula e Dilma ou lança Ciro e fica sozinho - escolheu a primeira opção. Abaixo a entrevista de Ciro.

Lula:
“Lula está navegando na maionese. Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma presidente da República. Pior: ninguém chega para ele e diz ‘Presidente, tenha calma’. No primeiro mandato eu cumpria esse papel de conselheiro, a Dilma, que é uma pessoa valorosa, fazia isso, o Márcio Thomaz Bastos fazia isso. Agora ninguém faz”.

Serra:
“Minha sensação agora é que o Serra vai ganhar esta eleição. Dilma é melhor do que o Serra como pessoa. Mas o Serra é mais preparado, mais legítimo, mais capaz. Mais capaz inclusive de trair o conservadorismo e enfrentar a crise que conheceremos em um ou dois anos.”
PSB[Eduardo Campos e Roberto Amaral, dirigentes do PSB] “não estão no nível que a História impõe a eles”.

Aloprados
“Sabe os aloprados do PT que tentaram comprar um dossiê contra os tucanos em 2006? Veremos algo assim de novo. Vai ser uma merda”.

Crise futura
“Em 2011 ou 2012, o Brasil vai enfrentar uma crise fiscal, uma crise cambial. Como estamos numa fase econômica e aparentemente boa, a discussão fica escondida. Mas precisa ser feita. Como o PT, apoiado pelo PMDB, vai conseguir enfrentar esta crise? Dilma não aguenta. Serra tem mais chances de conseguir”

Apoio a Dilma
“Não me peçam para ir à televisão declarar o meu voto, que eu não vou. Sei lá. Vai ver viajo, vou virar intelectual. Vou fazer outra coisa”.

De Reinaldo Azevedo em seu blog:

...Ciro foi convidado a fazer parte desse festim e a ter um naco do poder, como um peemedebista qualquer, regalando-se com alguma divisão do governo, onde pode fazer seus pequenos grandes negócios. O deputado do PSB queria mais: queria ser protagonista na política. Não existe esse espaço no PT.
Lula foi esvaziando Ciro com a técnica e a paciência de um taxidermista. Tirou-lhe a vitalidade eleitoral e o encheu de palha, de modo que ele pudesse conservar, durante algum tempo ao menos, a aparência de figura relevante na sucessão. Até que chegou a hora do golpe: a visita de Dilma Rousseff ao Ceará, o que, vamos convir, foi de um desrespeito brutal.
Notem que narrativa interessante: o petista levou Ciro a transferir seu domicílio eleitoral para São Paulo e despachou Dilma para fazer embaixadinha no Ceará. Em suma: deu-lhe de presente o que ele jamais terá — São Paulo — e tentou lhe roubar o que ele tinha: o Ceará. O jornalismo amigo do PT tentou atribuir a visita de Dilma àquele estado a um erro da candidata ou da coordenação de campanha. Bobagem! Pode até ter sido um erro, mas cometido pela cúpula do partido. Nem isso cabe a Dilma decidir. Não custa lembrar que até para evocar palavras de otimismo, como fez no programa do tal Datena, ela recorre a Lula — ou, pior, à mãe de Lula.
A forma como o lulo-petismo trata um aliado dá conta do que esse gente gostaria de fazer com adversários. O escândalo dos aloprados, que Ciro relembra em sua entrevista, dá uma pista.
O PT tem um norte moral: tudo o que não serve à hegemonia do partido deve ser destruído. E, bem…, no que diz respeito à relação Ciro Gomes-PT (consulte o arquivo do blog), não foi por falta de aviso.

Dilma: mulher é desinformada

As pesquisas eleitorais divergem em muita coisa, menos numa: as mulheres preferem Serra. Na pesquisa do Ibope divulgada anteontem, por exemplo, Serra aparece com onze pontos percentuais a mais que Dilma quando computados os votos apenas das mulheres.
Parte da estratégia de campanha do PT, centra-se justamente no ineditismo de uma mulher poder ser presidente da República pela primeira vez. Mas, e então, as mulheres rejeitam Dilma? Na cúpula de sua campanha a explicação é dada num tom politicamente incorreto. Diz um integrante do alto comando:
- Mulher é tradicionalmente desinformada.

Palavra do Blog: vindo de uma mulher é uma mea-culpa?

Dilma defende PMDB: 'há corrupção em todos os lugares'

VEJA - Eleições 2010, 23 de abril
No dia em que o governo começou a acertar com o PSB a retirada de Ciro Gomes do páreo presidencial, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, defendeu o aliado PMDB. Em entrevista à Rádio 730, de Goiânia, Dilma afirmou que a corrupção pode acontecer "em todos os lugares" e deu estocada em Ciro ao dizer que ninguém deve ter a "soberba" de associá-la a um determinado partido.

Palavras da candidata

"A questão da corrupção não pode ser confundida com um partido ou uma sigla", afirmou a pré-candidata à Presidência. "Os seres humanos são diferentes, a corrupção é uma questão de desvio de conduta e isso pode acontecer em todos os lugares. A gente não pode ter essa soberba ao analisar os outros."

Ciro bombardeou a parceria dos petistas com o PMDB. Dono de língua afiada, chegou a dizer que aliança entre o PT e o PMDB era "terreno fértil" para a corrupção e um "roçado de escândalos semeados".

Indignação do Blog: Ver um candidato a presidente de um país se conformar com a corrupção ao invés de mostrar os dentes, salivando de sede de vingança contra a impunidade, não merece nosso voto. Nosso povo humilhado e exposto à vergonha e a miséria, tem na corrupção seu pior inimigo, e vemos a candidata simplesmente se conformar, ou seja, já dizendo que se eleita, nada vai mudar, afinal como dizia seu mestre, isso acontece em todo lugar.

Deprimente.