domingo, 25 de abril de 2010

Na farsa de Dilma a foto por inteira



Esta é a verdadeira foto da passeata nos anos 60 no RJ.

ABC terá ação nesta segunda sobre prevenção da hipertensão

Eu sou 12 por 8 foi o slogan idealizado pelo Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia para alertar a população da necessidade em manter a pressão arterial controlada. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 milhões de brasileiros têm hipertensão e outros 12 milhões têm a doença, mas sequer sabem. Diversas cidades onde há regionais da entidade estão empenhadas em conscientizar os cidadãos. Nas cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano haverá aferição de pressão e distribuirão de material informativo em locais como UBS, centros comerciais e clínica médica nesta segunda-feira (26/04).Vale lembrar que o combate sistemático ao tabagismo reduziu, nos últimos anos, de 21% para 13% o número de fumantes no País. Além disso, permitiu uma significativa queda de 20% na mortalidade por doenças cardiovasculares. O site www.eusou12por8.com.br e os folhetos que serão distribuídos no Dia Nacional de Prevenção e Controle da Hipertensão trazem um gráfico simples de fácil identificação sobre os níveis da pressão arterial (verde até 12X8; amarelo 13X8; vermelho mais de 14X9), além de artigos médicos em linguagem simples, depoimentos de artistas-embaixadores e uma tabela com o consumo diário de alimentos, incluindo os industrializados, e os respectivos gramas de sal consumidos.Os quatro principais fatores para prevenir e controlar a hipertensão são: controlar o peso, reduzir o consumo de sal, fazer atividades físicas cinco vezes por semana e não abandonar o tratamento para quem tem indicação de remédios. A campanha Eu sou 12 por 8 também tem o apoio da SBC-Funcor, das Sociedades Brasileiras de Hipertensão e Nefrologia, do Ministério da Saúde, da ANVISA, do SESI, da Federação Nacional de Assistência ao Hipertenso e da Associação Paulista de Assistência ao Hipertenso.

Site de Dilma se desculpa mas não convence


De Ricardo Boechat, na IstoÉ:

A página de abertura do site oficial de Dilma Rousseff (www.dilmanaweb.com.br) destaca três fotos alinhadas ao lado do título Minha Vida. Na da esquerda, ela surge sorridente, ainda menina; na da direita, vê-se sua imagem atual. Já na do meio, claro, os leitores concluirão que é novamente a pré-candidata quem aparece, num protesto estudantil dos anos 60. Mas testemunhas da manifestação garantem de pés juntos: a moça na imagem é a atriz Norma Bengell.
A foto original mostra Norma e outras atrizes - Tônia Carrero, Eva Vilma, Odete Lara e Ruth Escobar. Ela foi recortada para mostrar apenas o rosto de Norma. Por que?
Palavra do Blog: É muito, mas muito difícil um editor enganar-se assim, e o revisor enganar-se também, ainda mais quando as personagens são tão conhecidas. Certamente houve má fé.

Muricy Ramalho é o novo treinador do Flu

Globo Esporte - Portral G1

Clube oficializa acerto com o técnico tricampeão brasileiro pelo São Paulo.

Ficha técnica:

Nome: Muricy Ramalho Data/Nasc.: 30/11/1955 Local: São Paulo/SP

Clubes:
1993: Puebla - México
1994-1996: São Paulo FC-SP
1997: Guarani-SP
1998: Shangaï Shenhua - China
1999: Ituano-SP
1999: Botafogo-SP
2000: Santa Cruz-PE
2001-2002: Nautico-PE
2002: Figueirense-SP
2002-2003: Internacional-RS
2004: São Caetano-SP
2005: Internacional-RS
2006 - 2009: São Paulo FC-SP
2009 - 2010 - Sociedade Esportiva Palmeiras- SP

Títulos:
Copa Conmebol: 1994, 2000
Copa Chinesa: 1998
Campeonato Pernambucano: 2001, 2002
Campeonato Gaúcho: 2003, 2005
Campeonato Paulista: 2004
Campeonato Brasileiro : 2006
Campeonato Brasileiro: 2007
Campeonato Brasileiro: 2008

Prêmios individuais:
Melhor treinador do Campeonato Brasileiro: 2005
Melhor treinador do Campeonato Brasileiro: 2006
Melhor treinador do Campeonato Brasileiro: 2007
Melhor treinador do Campeonato Brasileiro: 2008

Palavra do Blog: Depois de ver este currículo, nós aqui, angustiados em não saber se DUNGA vai levar Ganso e Neymar para a Copa. Que coisa hein!

Lutadores de sumô participam de prova com bebês chorões em festival no Japão


Portal G1
Bebês são exibidos em público enquanto gritam. Juiz avalia e dá notas
Enquanto os lutadores seguram os bebês, um juiz avalia quem chora mais. Curiosamente, a intenção do evento é divulgar práticas que resultem em mais saúde para os recém-nascidos japoneses

Marina critica Brasil e sua "amizade" com Irã e Cuba

"O Brasil é a única democracia ocidental que tem dado audiência para o Ahmadinejad. A própria China não tem dado, nem a Rússia"

"O Irã tem desrespeitado direitos humanos, ali tem presos políticos, pessoas são executadas."

"Se de fato somos amigos, temos de fazer ver que a revolução se completa com a democracia", afirmou. "Se os direitos humanos são importantes para os brasileiros, também são importantes para os cubanos."

Palavra do Blog: Se o PT tivesse aprendido com a cara e a alma de Marina, seria mais brasileiro, seria mais Silva.

União na publicidade

Por Lauro Jardim - Revbista Veja
Aliança - Olivetto e a logomarca da nova agência: Deve ser anunciado já no início da semana o casamento de Washington Olivetto com a McCann Erickson, depois de um namoro de nove meses que vai resultar na WMcCann.

Editorial do Estadão: O VALOR DA UNE

Depois de ter sido aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o projeto que autoriza a União a doar até R$ 30 milhões para a construção da nova sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) agora só depende da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para ser convertido em lei. O movimento estudantil está pedindo que o texto seja posto em votação em maio ou, no máximo, em junho, uma vez que a legislação proíbe esse tipo de repasse nos cinco meses que antecedem as eleições.
A UNE tem fortes ligações com o governo do PT e sente-se à vontade para pedir urgência. Desde a ascensão de Lula ao poder, a UNE tornou-se uma entidade chapa-branca, que apoia todas as iniciativas administrativas e políticas do Palácio do Planalto.
Em troca, indicou antigos dirigentes estudantis para cargos de segundo escalão, principalmente no Ministério do Esporte, e passou a receber recursos para divulgar programas dos Ministérios da Educação, da Saúde, da Cultura e da Igualdade Racial, promover “caravanas da cidadania” em universidades federais, realizar jogos estudantis e organizar ciclos de debates.
Os repasses de recursos públicos quase quadruplicaram nos dois mandatos do presidente Lula. Em 2004, a UNE recebeu R$ 599 mil. No ano passado, as transferências chegaram a R$ 2,95 milhões. Entre 2004 e 2009 a UNE recebeu quase R$ 10 milhões da administração direta e de empresas estatais, como a Petrobrás, a Eletrobrás, a Caixa Econômica e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
E, há dois anos, o presidente Lula prometeu financiar a reconstrução da sede da entidade no Rio de Janeiro, que foi metralhada, depredada e incendiada no primeiro dia do golpe militar de 64. Os escombros ficaram sob responsabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro e, quando líderes estudantis começaram a se mobilizar para retomá-lo, o que ainda restava foi demolido em 1980, no governo João Figueiredo.
Como a UNE não é uma entidade pública, o governo não poderia transferir dinheiro dos contribuintes para custear as obras. Para contornar as proibições legais, Lula recorreu ao expediente da “indenização”. Primeiro, reconheceu a responsabilidade da União na destruição do prédio da entidade, que ficava na Praia do Flamengo.
E, sob a alegação de que quem é omisso, negligente ou conivente tem de ressarcir os prejuízos causados, assinou o projeto que autoriza a União a transferir para a UNE uma “reparação” no montante equivalente a seis vezes o valor do terreno, pelo valor de mercado. A pedido do governo, a área foi avaliada há cerca de dois anos pela Caixa Econômica Federal, em R$ 5 milhões.
Para se autossustentar, caso venha a perder no próximo governo as boquinhas que conquistou nos dois mandatos do presidente Lula, a UNE pretende erguer, além de um centro cultural, uma biblioteca, um auditório e um museu, um restaurante, dois teatros e um prédio de 13 andares - com espaços com entradas independentes que poderão ser alugados para empresas privadas, empresas públicas e sociedades de economia mista.
O repasse a título de “reparação”, os convênios com vários órgãos da administração federal e a concessão de benesses, como o monopólio na expedição de carteiras estudantis, mostram como o governo Lula cooptou movimentos sociais, patrocinou ONGs vinculadas ao PT e financiou entidades pseudofilantrópicas mantidas por centrais sindicais. Em troca de dinheiro público, essas entidades perdem sua representatividade.
É por isso que a UNE não exerce hoje o importante papel político que exerceu no passado, quando formou atuantes líderes que atualmente estão no proscênio da vida pública.
Dirigida nas duas últimas décadas por estudantes profissionais vinculados ao PT e ao PC do B e moralmente desfigurada por negociar apoio político ao governo em troca de regalias e privilégios, a União Nacional dos Estudantes carece de autoridade e de credibilidade. Seus “posicionamentos” não valem mais do que um bilhete usado de metrô.

Palavra do Blog: Destaquei o último prágrafo do editorial por não concordar plenamente com a posição. A UNE foi partidarizada, o que é um erro, mas continua valendo, pelo menos uma viagem de ida e volta sim.

Mercadante e Maluf - a ética revogável

Por Julia Duailibi, Malu Delgado e Roberto Almeida, no Estadão - Pelo blog de Reinaldo Azevedo.

O PT definiu ontem em seu Congresso a política de alianças em São Paulo, deixando aberta a porta para se unir a inimigos históricos: o representante do empresariado Paulo Skaf (PSB), presidente da Fiesp, o ex-tucano Gabriel Chalita (PSB) e o ex-prefeito Paulo Maluf (PP).

Palavra do Blog: PT e Maluf. Qualquer pessoa em sã consciência deveria se sentir traída, enganada, usada e futuramente explorada. A história de PT e Maluf são como água e óleo, Palmeiras e Corinthians, ditadura e democracia. A aliança entrega o caráter, e a opção pela busca, seja que modo for, pelo poder. Os dois nunca mais.

Política brasileira, popularidade e educação

Por Lucas de Abreu Maia, no Estadão

George Lakoff é um renomado neurolinguista da Universidade da Califórnia, Berkeley. Mas foi seu ativismo político que o levou a dar palestras nos quatro cantos dos Estados Unidos - dos auditórios de universidades a comícios eleitorais. Lakoff é um apoiador ferrenho do Partido Democrata e dedica grande parte de sua vida acadêmica - e de seus nove livros - a entender a divisão entre progressistas e conservadores no seu país. O resultado desse trabalho foi uma teoria cognitiva da política. Para ele, o conceito tradicional de razão não consegue explicar o modo como eleitores escolhem seus candidatos. Emoções, subjetividades e metáforas seriam mecanismos inerentes ao nosso cérebro e, portanto, inevitáveis.
Em entrevista ao Estado, Lakoff tenta remeter esses conceitos à política brasileira. Ele afirma que mesmo um presidente com 80% de aprovação pode ser derrotado pela oposição, desde que os adversários saibam se comunicar com o eleitor. Segundo ele, para vencer uma eleição é necessário “capacidade de falar e ser entendido por todos, transmitir sensação de confiança e ter uma imagem com a qual o eleitor possa se identificar”. Por fim, Lakoff defende um “novo iluminismo”, que abandone a noção de uma razão absoluta e lógica e que incorpore as descobertas científicas acerca da mente humana.

No livro The Political Mind (A Mente Política, em tradução livre), o senhor afirma que progressistas e conservadores têm formas de pensar distintas e inconciliáveis. Progressistas veriam o governo como um “pai cuidadoso” - que protege e oferece possibilidades aos cidadãos -, enquanto conservadores encarariam o Estado como um “pai austero” - a quem cabe ensinar uma rígida disciplina. Até que ponto essa metáfora pode ser exportada para outras partes do mundo?Muita gente tem as duas formas no cérebro simultaneamente e variam seu uso. O cérebro tem determinados circuitos, chamados “inibição mútua”, em que a ativação de uma forma de pensamento inibe a outra. Por isso, as pessoas podem ser conservadoras em alguns aspectos e liberais em outros, desde que em questões políticas diferentes. Fizemos estudo empírico com um grupo, durante eleição na Califórnia, e vimos que isso ocorre com 18% dos eleitores. Temos descoberto que o mesmo ocorre na Espanha, apesar de o país ter muitos partidos. Eleitores fazem diferentes combinações das formas de pensar progressista e conservadora - eles aplicam uma combinação se são social-democratas, outra se são democratas cristãos e assim por diante. Isso também vale para a Alemanha. Ou seja: essas formas de pensar se aplicam à Europa - certamente se aplicam à Espanha e à Itália -, mesmo em sistemas multipartidários.

Só há essas duas formas de pensar politicamente? Elas são universais?
Não. Um dos meus alunos fez um estudo na China e descobriu que há uma outra forma de pensar, que reflete a estrutura familiar chinesa. Não sabemos quão difundidas são as formas de pensar conservadora e progressista, mas essa estrutura funciona na Europa e em países com influência cultural europeia.(…)

O sr. afirma que é mais fácil mudar a forma como o eleitor pensa após um trauma. Mas o Brasil vive situação oposta: o presidente atual tem cerca de 80% de aprovação. É possível, numa situação como essa, convencer o eleitor a votar na oposição?
Não conheço o suficiente da política brasileira, mas posso especular. Se existirem, no Brasil, eleitores que chamo de “biconceituais” - ou seja, que variam entre dois sistemas de pensamento - e se a oposição tiver uma comunicação excelente (e souber como explorá-la), então é possível mudar a situação independentemente da popularidade do governo. Por exemplo, depois da saída de Bill Clinton, os Estados Unidos estavam numa ótima posição econômica, mas George Bush conseguiu comunicar-se muito bem, enquanto Al Gore era péssimo.(…)

Em um país com sério déficit educacional, como o Brasil, o eleitor fica suscetível à manipulação?Não tem nada a ver. Pessoas com alto grau de educação ainda são manipuladas. Nas eleições, as questões mais importantes têm a ver com valores morais e com o modo como são comunicados. Têm a ver com a capacidade de se conectar com as pessoas, ou seja, falar e ser entendido por todos; com transmitir uma sensação de confiança; e com ter uma imagem com a qual o eleitor possa se identificar. Chamo isso de autenticidade. Se você parecer autêntico, se compartilhar os valores da população, se o eleitor puder se identificar e confiar em você, então votarão em você. Não depende de educação.