terça-feira, 27 de abril de 2010

Ray Kurzweil e o mundo que nos espera

Por MARCELO LAPOLA - REvista Piauí
Quem chega em frente à sua casa em um bairro tranquilo de Boston logo imagina que lá dentro irá encontrar cenários futuristas, paineis imensos de monitores e engenhocas eletrônicas que materializam todas as previsões dos melhores escritores de ficção cinetífica. Um doce engano. A casa de Ray Kurzweil não é como, dizem, a casa de Bill Gates, toda administrada por um computador central. O CEO aposentado da Microsoft, aliás, é um de seus fãs mais ardorosos. "Kurzweil oferece um olhar único para um futuro no qual as capacidades do computador e da espécie que o criou ficarão ainda mais próximas uma da outra", diz Gates sobre o engenheiro.É uma bela casa, de três andares e com muitos enfeites, nas mesas, nichos nas paredes e também algumas antiguidades. Por ali, vê-se pouco do que há dentro da mente desse homem respeitado por suas previsões, aparentemente mirabolantes, como a de que em algumas décadas, compraremos um computador pessoal centenas de vezes mais potente que o cérebro humano, por apenas mil dólares. Com um sorriso cordial, sou recebido por Kurzweil em um dos poucos dias livres que tem. "São muitas viagens e palestras. Mas meu fôlego se renova a cada maratona", diz em tom de brincadeira. Todos os seus livros estão estrategicamente posicionados em uma mesinha auxiliar próxima ao sofá onde vamos nos sentar e conversar por cerca de duas horas e meia sobre o futuro.Inventor desde a infância, Kurzweil é o responsável pelo desenvolvimento de algumas máquinas mirabolantes, algumas vingaram, outras não, incluindo o sintetizador musical, nos anos 70. Chamado para palestras, cursos e conselhos mundo afora, ele tornou-se um dos profetas da tecnologia mais respeitados no mundo. Em seu mais recente livro, The Singularity is Near (A Singularidade está próxima, ainda sem tradução para o português), diz que em 2029 a humanidade terá os recursos de inteligência artificial necessários "para que máquinas atinjam a inteligência humana, inclusive a inteligência emocional".Acredita que será possível implantar no cérebro um computador do tamanho de um grão de ervilha para substituir neurônios destruídos pelo mal de Parkinson. Conselheiro de Bill Gates, Kurzweil projeta um futuro impressionante para a interação entre homem e máquina nos próximos anos. Sua projeção mais impressionante, é a da singularidade. "Máquinas cujo intelecto serão enormemente superiores aos humanos em todas as áreas dividirão e disputarão espaço conosco", prevê.À primeira vista , parece um monte de balelas jogadas ao vento. Mas, se pensarmos nos avanços tecnológicos nos últimos 20 anos, veremos que eles pareciam balelas 20 anos antes. Anos mais tarde, diz, os avanços serão tão acelerados que aproximarão o homem de seu maior sonho: a imortalidade. Mais que um papo com o "Sr. Futuro", uma passagem só de ida, de primeira classe, para o século 21.

Foi no livro A Era das Máquinas Espirituais que o senhor usou pela primeira vez o termo Singularidade. Em linhas gerais, o que é a singularidade teconólogica?
Na verdade me familiarizei ao termo por volta de 1990. No meu último livro A Singularidade está Próxima eu efetivamente me debrucei sobre o ponto no tempo quando as tecnologias terão um papel explosivamente transformador. No outro livro, A Era das Máquinas Espirituais eu cheguei a tocar no assunto quando escrevi sobre a evolução dos computadores a níveis humanos de inteligência e o que isso significa em termos práticos. Quando falo sobre a singularidade quero chamar a atenção para um fenômeno que é o da ascensão exponencial da interação entre a biologia humana com a tecnologia que criamos. O paradoxo está no fato de que a inteligência biológica pode ser educada e melhor organizada, não pode mais passar por evoluções significativas, ao passo que a inteligência não-biológica, a dos computadores, tem sua capacidade multiplicada por mil a cada década que passa. Esse ritmo está diminuindo para menos de uma década.
Chegaremos a um tempo, então, que a inteligência dos computadores superará a nossa?
Não tenha dúvida disso. O cérebro humano possui uma capacidade de cerca de 1.026 cálculos por segundo (CPS), e isso não mudará muito ao longo dos próximos cinquenta anos. Nosso cérebro usa o sistema eletroquímico de transmissão de dados que viajam por entre os neurônios milhões de vezes mais lento que nos computadores. Comunicamos nosso conhecimento e idiomas usando nossa linguagem um milhão de vezes mais devagar que os computadores podem transmitir suas informações. Veremos uma grande disparidade por volta de 2040, quando a inteligência não-biológica que criamos será um bilhão de vezes mais rápida que os 1.026 cálculos por segundo do nosso cérebro. A palavra "singularidade" é uma metáfora para explicar este fenômeno. Emprestei o termo da Física e seus estudos sobre os buracos negros.
Como vê a evolução da mídia nesse processo?
A explosão de novas plataformas, como a internet, os gadgets, como celulares, o Kindle, o iPad lançado recentemente, e outros fatores irão comprometer as mídias tradicionais como os jornais impressos, rádio e sobretudo a televisão?
Pelo contrário. O que vemos por enquanto são plataformas novas e potentes que permitem a convergência dos métodos tradicionais de comunicação de massa. Na internet posso ler uma reportagem clicar no link e ver o vídeo da reportagem e do mesmo texto acessar análises e comentários, além de interagir com esse conteúdo. São os conteúdos híbridos. O iPad, ao que me parece presta muito bem este serviço de maneira mais portátil apenas. O que ele faz por meio de seus aplicativos a internet tradicional já possibilita há muito tempo.
A televisão, que é ainda o meio de comunicação de massa hegemônico no mundo, está ameaçada em sua forma tradicional no futuro próximo à singularidade?
As telas estarão em todos os lugares, nos vidros das vitrines, carros, em óculos especiais, até mesmo nas nuvens de nanobôs programadas para exibirem cenários nos ares ao simples toque de um dedo. De certo modo a televisão nunca será abandonada. Gostamos das histórias, no Brasil mesmo, sei que há uma grande paixão pelas novelas. Aqui nos Estados Unidos amamos as séries. O que muda é o modo de fazer e de exibir. Num futuro não tão distante interagiremos mais com as programações das emissoras. Novas emissoras, via internet, irão surgir e poderemos montar nossa própria grade de programação. O hábito de estar em frente a uma tela persistirá cada vez mais forte, ainda mais no futuro em que os conteúdos poderão ser exibidos em realidade virtual com o telespectador efetivamente dentro da história. O que está comprometido de vez é a grade fixa de programação. O que muda significativamente é a criação dos roteiros, que poderá muito bem ser feita por um computador identificando o perfil de cada telespectador.
Isso quer dizer o fim dos roteiristas?
Não vamos dizer que seja o fim, mas o nascimento de um novo roteirista. E de atores também. Quem disse que precisarão ser de carne e osso? Não pode ser um avatar de alguém de carne e osso?
Muitas previsões sobre o futuro da tecnologia feitas nas décadas passadas se mostraram imprecisas. O que garante a segurança das projeções que o senhor faz? Há alguma técnica?
Eu conto com uma equipe de pessoas que pesquisam dados sobre diferentes indústrias e fenômenos, além dos pesquisadores que nos abastecem de informações a respeito de seus trabalhos nos campos mais variados ligados ao desenvolvimento da tecnologia. Semicondutores, nanotecnologia, desenvolvimento de materiais, entre muitos outros. Também muitas das projeções são baseadas em modelos matemáticos que se mostraram eficazes ao longo de todas essas décadas. Em cima desses modelos eu uso o que os matemáticos chamam de extrapolação de dados e tento construir novos modelos matemáticos para serem aplicados a diferentes fenônemos e indústrias. Muitos futuristas não usaram este tipo de metodologia e se basearam apenas em adivinhações e na intuição. Tenho feito algumas previsões desde os anos oitenta, quando escrevi A Era das Máquinas Inteligentes. Lá está cheio de previsões tecnológicas sobre os anos noventa e o início do século 21 baseadas nesses modelos e que se provaram perfeitamente acuradas. Se nós entendermos quanto irá custar, por exemplo, um milhão de dados pro segundo, ou ainda quanto irá custar um par de bases de DNA para modelar uma proteína, ou outra medida de informação tecnológica em diferentes pontos no tempo, podemos construir cenários futuros para a tecnologia perfeitamente plausíveis e praticáveis.
Esses modelos se aplicam em relação à capacidade dos computadores como um todo?
Sim. Podemos aplicar a equação do preço/performance para o caso específico dos computadores. O que vemos são computadores e componentes cada vez menores ao passo em que estão cada vez mais potentes e com mais e mais memória. Há uma projeção, uma lei matemática por trás disso que quando extrapolada para daqui 25 anos nos leva a esse acréscimo de um bilhão na capacidade de processamento. Cada vez menores e extremamente poderosos.
É o encontro efetivo da computação com a nanotecnologia...
A nanotecnologia tem papel fundamental nessa evolução das máquinas e a superação da inteligência humana por elas. Já estamos vendo algumas aplicações primárias nesse campo, mas elas não representam a visão completa da nanotecnologia, aquela visão articulada pelo Eric Dexter [cientista, engenheiro americano, considerado um dos pais da nanotecnologia] lá pelos idos de 1986. Temos visto uma crescente capacidade de manipularmos a matéria no nível molecular. Um dos caminhos para criar nanotecnologia é começar com mecanismos biológicos e modificá-los a ponto de estendermos o paradigma biológico, que é ir além das proteínas. Essa visão de manipulação das moléculas, usando processos programáveis para fazer crescer objetos de maneira organizada com propriedades específicas já é uma visão de 20 anos atrás. Haverá uma rápida progressão em novos métodos na construção de nanocomponentes sem usar o método molécula a molécula como tem sido feito, mas átomo a átomo com suas propriedades específicas de armazenar e processar a informação. A Intel, por exemplo, já identificou isso e seus engenheiros já trabalham com pesquisa de novos métodos e vê na nanotecnologia o futuro de seus microprocessadores. A nanotecnologia já é um negócio bilionário para algumas empresas e será determinante em breve.
Quando?
Daqui cinco anos, por volta do ano 2015, teremos uma real dimensão da nanotecnologia em nossas vidas. Estaremos mais avançados no caminho da cura de terríveis doenças, como o câncer, problemas cardíacos e diabetes, tudo por meio da revolução na biotecnologia que nós já falamos. Com o desenvolvimento de medicamentos por meio da nanotecnologia, em apenas cinco anos poderemos ver progressos significativos nas pesquisas de como parar e até reverter o processo de envelhecimento.
O senhor diz que seremos imortais e que já se prepara para isso. Será o fim das religiões? Quantos poderão ter acesso a esse processo de imortalidade?
Ou pode ser o começo de novas religiões (risos). Não tenho dúvida quer caminharemos para a imortalidade, seja por meio de processos que revertam o envelhecimento das células biológicas, ou mesmo por meio da transferência de nosso conteúdo cerebral para um meio físico além do corpo, um novo hardware. Um robô construído a nossa imagem e semelhança é um dos modelos. E como tudo o que é lançado em temos de tecnologia, começa com preços altos e vai barateando a medida em que se insere no mercado.
A questão é saber se com a transferência de todo conteúdo de nossa mente para outro meio, também persistirá a consciência...
Essa é uma excelente questão que dá margem a discussões intermináveis entre os filósofos e outros teóricos. Acho que nesse ponto, o melhor a fazer é refletir bastante em cima de pesquisas e todos os questionamentos. é preciso deixar os neurocientistas descobrirem se a geração da consciência se dá pura e simplesmente por processos químicos ou não.
O que acha?
Ainda não sei. Melhor não arriscar essa previsão. (risos)

Vejam - Revista Piauí

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Leiam é bem legal


Uma homenagem ao Boris e ao Alcir, amantes das bicicletas.

PROVOS - eles fazem falta no Brasil


Da coluna de Denis Russo Burgierman- Portal Veja

Tem gente que gosta de arrumar confusão. Por exemplo, os Provos, jovens ativistas anarquistas dos anos 60 na Holanda. Eles adoravam uma treta. Fizeram um auê na Holanda monarquista e tradicionalista da época, ao ponto de terminarem nas manchetes dos jornais, e de derrubarem o chefe da polícia e o prefeito de Amsterdam.
Eram uns garotos inteligentes e absolutamente inconsequentes. No seu manifesto, eles diziam que “temos consciência de que no final iremos perder, mas não vamos deixar escapar a última chance de irritar e provocar esta sociedade até suas profundezas”. Botaram fogo em uma casa para protestar contra o cigarro (um de seus líderes só não morreu porque foi salvo pela polícia). Falsificaram uma carta da rainha na qual ela supostamente se convertia ao anarquismo e negociava uma transição de regime com os Provos. Encenaram o transporte de grandes quantidades de chá ou alguma outra erva legal, para atrair a polícia e provocar batidas policiais desastrosas, para alegria da mídia. Abriram uma casa para vender maconha (verdadeira e de mentirinha), o que acabaria inspirando política pública no país.

Eles tinham o hábito de criar “planos brancos” para Amsterdam. Planos brancos eram intervenções urbanas que tinham o propósito de mudar a vida na cidade. Alguns eram pura piada. Por exemplo, o Plano das Galinhas Brancas. Na Holanda, a polícia era agressivamente apelidada de “galinhas azuis”. Os provos se vestiram de galinhas brancas para mostrar que a cidade podia “ter um tipo diferente de galinhas”. Aí saíram pela cidade prestando serviços grátis de saúde, distribuindo camisinhas e frango frito.
Claro, passaram muito tempo na cadeia e tomaram muita cacetada da polícia. Mas, como eram holandeses, não brasileiros, ninguém foi morto.
Outro plano branco dos Provos, certamente o que ficou mais famoso, foi o Plano das Bicicletas Brancas. Funcionaria assim: a prefeitura compraria 20.000 bicicletas, pintaria-as de branco e espalharia-as pelo centro da cidade. Qualquer pessoa poderia pegar uma bicicleta, pedalar até onde quisesse e deixá-la para o próximo. A prefeitura, óbvio, recusou o plano e não comprou bicicleta nenhuma. Os Provos então compraram umas 50. A polícia apreendeu tudo. No final, algumas acabaram liberadas e disponibilizadas na rua. Em menos de um mês todas haviam sido depredadas ou roubadas ou jogadas nos canais que cruzam a cidade.

Clareza de opinião

Da coluna de Dora Kramer no Estadão: o ponto de vista do músico Guttemberg Guarabyra sobre a popularidade de Lula

“O que especialistas em análise de pesquisas ainda não observaram é que, como o governo Lula em larga medida está mais para um governo de continuidade, já que abandonou quase totalmente as antigas bandeiras do petismo para adotar uma configuração mais tucana, o eleitor do PSDB não tem como dizer que não aprova a atual maneira de Lula governar. É o que explica a aparente contradição de metade dos eleitores que aprova o governo manifestar preferência eleitoral pela oposição. Ou seja, esses eleitores não deixaram de ser opositores. Apenas acham que a situação está governando de acordo com seus valores, mas vão votar em conformidade com os ideais em que sempre votaram”.

BB e Bradesco criam superempresa de cartões

Por Lauro Jardim - Portal Veja

O Bradesco e o Banco do Brasil acabam de se associar para criar uma megaempresa de cartões. Os planos, que serão anunciados ainda hoje depois de quatro meses de negociações, são ambiciosos - e nem poderia ser diferente, considerando o porte das duas instituições envolvidas.
BB e Bradesco querem ser uma bandeira brasileira de cartões de crédito, concorrendo com Visa, Amex e Mastercard. A empresa nasce com ativos de cerca de 15 bilhões de reais. Nela, o Bradesco terá 50,01% e o BB 49,99%. As atuais operações de cartões do dois bancos migrarão para o novo negócio.
A nova empresa, que estampará a marca Elo (usada pelo Bradesco na década de 70), atuará em todas as pontas do negócio, incluindo emissão e processamento, além de cartões de débito, pré-pago e de alimentação para correntistas e não-correntistas. O Elo será também licenciado para outros bancos. E não deixará de fora os chamados private labels (cartões ofertados por lojas)
As participações que BB e Bradesco têm na Cielo deverão migrar para a nova empresa.

D.O.M. sobe e já é o 18º na lista da 'Restaurant'


Comandado pelo chef Alex Atala, restaurante dos Jardins é o único da América do Sul a figurar no ranking dos 50 melhores

O restaurante D.O.M., de Alex Atala, é o 18.º melhor do mundo, segundo a revista inglesa Restaurant, que todo ano divulga os 50 melhores. A lista de 2010 foi anunciada ontem em Londres. A casa de Alex Atala subiu seis posições em relação a 2009 e é a única da América do Sul na relação.
A publicação começou a fazer a seleção dos 50 melhores restaurantes do mundo em 2002. Virou um hit. A espera pelos resultados é como aguardar o Oscar. Os votos são de críticos e especialistas regionais espalhados pelo mundo e há grande repercussão e polêmica no anúncio dos resultados.
Por telefone, Atala disse que estava muito nervoso, pois seu convite demorara a chegar. Os chefs são convidados a ir a Londres, mas só ficam sabendo em que posição estão no momento da festa. Para ele, estar na lista já é uma alegria. "E subir de posição é melhor ainda. Trabalhar com ingredientes brasileiros é um sonho possível. E nesta lista tem espaço para outros restaurantes da região. Temos muito que mostrar." O D.O.M. fica na Rua Barão de Capanema, 549, nos Jardins.

Palavra do Blog: É um orgulho saber que um amigo da adolescência é um dos melhores Chefs do mundo. Parabéns Alex.Para quem não sabe Alex morava nos prédios em frente ao Best Shopping.

Neozelandês mergulha a 380 pés sem equipamento e mantém recorde

O nezoelandês William Trubridge, de 29 anos, mergulhou, sem equipamento algum, 380 pés (cerca de 115 metros) nas Bahamas, mantendo seu título de mergulho livre mais profundo do mundo. O mergulho foi registrado pela equipe do Vertical Blue, que promoveu uma competição no Dean's Blue Hole, na Long Island, Bahamas. O local tem mais de 600 pés de fundura.
Trubridge passou quatro minutos e nove segundos debaixo da água sem o auxílio de qualquer equipamento de oxigênio.
"Foi difícil chegar à marca no fundo do buraco, mas é muito bom ter o recorde novamente", disse o mergulhador. Ele contou com a assistência de uma equipe e uma roupa especial que o ajudou a mergulhar mais facilmente.
William Trubridge já possui dez recordes e espera ser reconhecido novamente. Na semana passada, ele foi o primeiro homem a mergulhar mais de 300 pés sem equipamento.

Estádio do Pacaembu completa 70


O estádio do Pacaembu, cujo nome oficial é Paulo Machado de Carvalho, completa 70 anos nesta terça-feira (27). O estádio foi inaugurado no dia 27 de abril de 1940, com a presença do presidente da República, Getúlio Vargas, do interventor Adhemar de Barros e do prefeito Prestes Maia. No dia seguinte, registrou o primeiro jogo, entre o Palestra Itália (atual Palmeiras) e o Coritiba (PR). O Palestra venceu por 6 a 2 e o placar foi inaugurado aos dois minutos do 1º tempo por Zequinha, do time paranaense. Completando a rodada dupla, o Corinthians venceu o Atlético-MG por 4 a 2. Foram 14 gols.
De lá para cá, o Pacaembu recebeu eventos de grande porte, como a Copa do Mundo de 1950 e os Jogos Panamericanos de 1963. Também já foi palco para shows musicais de bandas como Rolling Stones e U2, entre outras. Em maio de 2007, o Papa Bento 16 realizou uma grande missa no complexo. Em setembro de 2008, foi inaugurado no local o Museu do Futebol, dedicado à grande paixão nacional.

Brasil é o líder em desmatamento mundial, aponta levantamento


O Estadão

O Brasil foi o País que mais perdeu áreas de florestas entre 2000 e 2005, aponta estudo divulgado ontem pela PNAS, publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
No período foram desmatados 165 mil quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a 3,6% das perdas de florestas no mundo todo. O segundo país que mais perdeu florestas foi o Canadá, com o desmate de 160 mil km². A ação do homem e desastres naturais são as principais causas da perda de florestas.

Superfície florestal mundial diminue 3,1% entre 2000 e 2005
Portal UOL - WASHINGTON, 26 abril 2010 (AFP)

A superfície florestal diminuiu 3,1% entre 2000 e 2005 no mundo, com as matas boreais representando um terço desta perda, seguidas pela zonas florestais tropicais úmidas, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira, baseado em observações por satélites.
A perda bruta de superfície florestal é definida nesta investigação como produto de causas naturais, como incêndios provocados por raios, e atividades humanas.
Estimativas precisas são indispensáveis nos esforços de contabilização das emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, e para elaborar modelos climáticos, explicaram os autores da pesquisa, divulgada pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
No total, a perda foi de 1.011.000 km2 de 2000 a 2005, o que representa 0,6% por ano. A superfície florestal mundial era de 32.688.000 km2 no início do estudo.
As matas boreais, que se situam no Ártico e representam 26,7% da superfície florestal do planeta - a segunda mais importante - registraram a maior redução deste período em cinco anos (4%), dois terços dos quais se deveram a incêndios de origem natural, afirmaram os investigadores da Universidades de Dakota do Sul (norte) e do Estado de Nova York (nordeste).
As matas tropicais úmidas, que cobrem 11,5 milhões de km2 e representam a maior superfície florestal da Terra, perderam 2,4% de sua superfície, o que equivale a 27% da perda total.
As florestas tropicais em zona seca - 7,13 milhões de km2, ou 21,8% das superfícies de mata do mundo - diminuíram 2,9% de 2000 a 2005, o que representou 20,2% das perdas florestais totais.
Já as matas das zonas temperadas - 5,2 milhões de km2 - ou 16,1% do total mundial em 2000, perderam 3,5% de sua superfície, 18,2% do total do planeta neste período.

Mulheres árabes pagam até R$ 4,6 mil para restaurar virgindade

Portal UOL

Jovens mulheres de países ou de origem árabe estão pagando cerca de 2 mil euros (aproximadamente R$ 4,6 mil) por uma cirurgia realizada na França para restaurar a virgindade, um procedimento que, em alguns casos, pode salvar suas vidas.A clínica que faz a cirurgia de restauração do hímen fica em Paris e é liderada pelo médico Marc Abecassis. De acordo com ele, são feitas entre duas ou três cirurgias por semana, que duram em média 30 minutos e requerem apenas anestesia local.Abecassis afirma que a média de idade de suas pacientes é de 25 anos e que elas são de todas as classes sociais.Apesar de a cirurgia já ser feita em muitas clínicas em todo o mundo, Abecassis é um dos poucos médicos árabes que fala abertamente sobre o procedimento. Ele afirma que algumas das mulheres que o procuram precisam do certificado de virgindade para conseguir se casar."Ela pode estar em perigo, pois, em alguns casos, é uma questão de tradições e família", disse o médico. "Acredito que nós, como médicos, não temos direito de decidir por elas ou julgá-las." Para estas mulheres existe também uma opção sem cirurgia. Um site de uma fábrica chinesa vende hímens artificiais por 23 euros (cerca de R$ 54). O hímen chinês é feito de elástico, contém sangue artificial e é colocado dentro da vagina para a mulher simular virgindade, de acordo com a companhia.Suicídio Em partes da Ásia e no mundo árabe mulheres que mantiveram relações sexuais correm o risco de ficar isoladas em suas comunidades ou até mesmo mortas.A pressão social é tão grande que algumas mulheres chegaram a cometer suicídio.Um dos exemplos da pressão social enfrentada pela mulheres é o de Sonia, que estuda artes em uma universidade de Paris.Apesar de ter nascido na França, a cultura e as tradições árabes estão no centro da vida de Sonia e a vigilância da família é severa. Mas ela perdeu a virgindade fora do casamento."Pensei em suicídio depois da minha primeira relação sexual, pois não conseguia ver nenhuma outra solução", disse.No entanto, a jovem foi a Paris, na clínica de Marc Abecassis, para fazer a cirurgia de restauração do hímen. E afirma que nunca vai revelar o segredo para ninguém, especialmente para seu futuro marido."Acho que é minha vida sexual e não tenho que falar para ninguém a respeito", afirma e acrescenta que são os homens que a obrigam a fazer isso.Nara (nome falso), de 40 anos, chegou a tentar o suicídio quando jovem. Ela teve um longo relacionamento com outro jovem, quando morava na zona rural do Líbano, um relacionamento que a família dela não aprovava, e perdeu a virgindade."Eu estava apavorada, com medo que eles me matassem", disse.Depois de sete anos de relacionamento, a família de seu namorado quis que ele se casasse com outra. Nara tentou o suicídio tomando remédios e produtos químicos.Nara agora está com 40 anos e soube da cirurgia de restauração do hímen há seis anos. Ela se casou e teve dois filhos, mas passou a noite de núpcias chorando."Eu tive muito medo, mas ele não suspeitou", afirmou. "Vou esconder até a morte, apenas Deus vai saber disso", acrescentou.Controle Não são apenas as gerações mais antigas que mantêm o tabu a respeito do sexo antes do casamento.Noor é um jovem profissional que trabalha em Damasco, na Síria, e pode ser considerado um representante dos jovens sírios em uma sociedade secular. Mas, apesar de afirmar que acredita na igualdade para mulheres, Noor ainda expressa conservadorismo quando fala da escolha de uma esposa."Conheço garotas que passaram pela restauração que foram descobertas pelos maridos na noite do casamento", disse. "Eles perceberam que elas não eram virgens. Mesmo se a sociedade aceita este tipo de coisa, eu ainda me recusaria a casar com ela." Clérigos muçulmanos afirmam que a questão da virgindade não está relacionada à religião."Devemos lembrar que, quando as pessoas esperam que o sangue da virgem seja derramado no lençol, é uma questão de tradições culturais. Não está relacionada à lei da Shariah", fairmou o clérigo sírio Sheikh Mohama Habash.Comunidades cristãs no Oriente Médio também são, com frequência, tão firmes quanto as comunidades muçulmanas em relação à exigência de virgindade da mulher antes do casamento.Para a escritora e comentarista social árabe Sana Al Khayat, a questão está relacionada ao "controle"."Se ela é virgem, ela não tem como comparar (o marido com outros homens). Se ela esteve com outros homens, então ela tem experiência. Ter experiência torna as mulheres mais fortes", afirmou.

Pesquisa diz que mulheres saem com mais de 20 parceiros errados antes de encontrar o certo

Do Blog maurenmotta.com.br

Uma pesquisa realizada por um site de encontros britânico entrevistou mais de 2.000 mulheres e constatou que a grande maioria delas sai com aproximadamente 24 homens até se envolver em um relacionamento sério.

E se você está na entressafra e preocupada com esse índice alarmante, espere só até saber o que mais a pesquisa descobriu: ao sair com esses 24 homens errados elas chegam a gastar mais de 2 mil libras entre jantares, drinks, roupas, cabeleireiro, entretenimento e transporte. É porque para piorar uma entre quatro das mulheres entrevistadas não dispensam um mala na primeira vez que saem com ele, elas ainda são uma segunda chance para um cara chato, na tentativa de ver se estavam erradas.
Haja bolso e economia para ser solteira nesse universo! Claro que a pesquisa corresponde ao cenário europeu, mas como disse o porta voz do site de encontros UKDating.com, que conduziu a pesquisa e que vale pra nossa realidade também: “Embora não se possa colocar um preço no amor verdadeiro, para que é possível colocar um preço para encontrá-lo.”