sexta-feira, 30 de abril de 2010

Artigo

O Brasil é muito criticado por desmatar a Amazônia e, com isso, contribuir para gerar diversas catástrofes ambientais. Mas há alguns fatos importantes a considerar. Há oito mil anos, o Brasil possuía 9,8% das florestas mundiais. Hoje, o país detém 28,3%. Dos 64 milhões de quilômetros quadrados de florestas existentes antes da expansão demográfica e tecnológica dos humanos, restam menos de 15,5 milhões, cerca de 24%. Mais de 75% das florestas mundiais já desapareceram. Com exceção de parte das Américas, todos os continentes desmataram e muito, conforme revela o estudo da Embrapa Monitoramento por Satélite sobre a evolução das florestas mundiais1.
Segundo o Prof. Evaristo Eduardo de Miranda, doutor em ecologia e chefe geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, a Europa, sem a Rússia, detinha mais de 7% das florestas do planeta e hoje tem apenas 0,1%. A África possuía quase 11% e agora tem 3,4%. A Ásia já deteve quase um quarto das florestas mundiais (23,6%), agora possui 5,5% e segue desmatando. No sentido inverso, a América do Sul, que detinha 18,2% das florestas, agora detém 41,4% e o grande responsável por esses remanescentes, cuja representatividade cresce ano a ano, é o Brasil.
Longe de estar encerrada no passado, essa tendência se mantém e, se o desflorestamento mundial prosseguir no ritmo atual, o Brasil – por ser um dos que menos desmatou – deverá deter no futuro quase a metade das florestas primárias do planeta. O paradoxo é que, ao invés de ser reconhecido pelo seu histórico de manutenção da cobertura florestal, o país vem sendo severamente criticado pelos campeões do desmatamento e paulatinamente alijado da própria memória.
O estudo da Embrapa indica que, apesar do desmatamento dos últimos trinta anos, o Brasil é um dos países que mais mantém sua cobertura florestal. Dos 100% de suas florestas originais, a África mantém hoje 7,8%, a Ásia 5,6%, a América Central 9,7% e a Europa – o pior caso do mundo – apenas 0,3%. Embora se deva mencionar o esforço de reflorestar para uso turístico e comercial, não é possível ignorar que 99,7% das florestas primárias européias foram substituídas por cidades, cultivos e plantações comerciais.
O continente que mais mantém suas florestas originais é a América do Sul, com 54,8%. Nossa legislação exige que as propriedades rurais preservem de 20% a 80% de sua área total na forma de reserva florestal. Com invejáveis 69,4% de suas florestas primitivas, o Brasil tem grande autoridade para tratar desse tema frente às críticas dos campeões do desmatamento mundial.
Mas não o faz. A inexistência de uma política bem definida permite que uma espécie de “fundamentalismo” obscurantista, quase uma cegueira ideológica, espalhe-se como vírus em nossos organismos de decisão e contamine parcela de nossos operadores do direito e da administração, gerando um somatório de ações judiciais, exigências não pertinentes em processos de licenciamento ambiental, atritos com ONGs, imprensa, etc., cujos impactos são nocivos ao interesse nacional, sem qualquer vantagem social, ambiental ou econômica para nosso país.
O artigo foi publicado no jornal eletrônico Dazibao, do escritório Pinheiro Pedro Advogados.

'Time', o vexame

Do Blog de Guilherme Fiuza - pela Revista Epoca
José Serra disse que Lula aparecer na lista dos mais influentes da “Time” é bom para o Brasil. Enganou-se redondamente. O mais novo outdoor emoldurando o presidente brasileiro é, sem meias-palavras, um vexame.
É bem verdade que, na pressa da vida moderna, ninguém mais lê nada direito. Valem as manchetes. E são justamente a ignorância e a pressa que podem salvar o Brasil nesse caso da “Time”.
Mas se der zebra e o pessoal desandar a ler o texto do cineasta Michael Moore – que justifica a exaltação a Lula –, nem uma junta com Duda Mendonça e Ivo Pitanguy dará jeito no estrago.
A razão do constrangimento “extraordinário” é singela e trágica: querendo fazer uma elegia politicamente correta aos pobres, Michael Moore acabou escrevendo um texto preconceituoso, etnocêntrico e reacionário.
Como se sabe, o referido cineasta ganha a vida bajulando os militantes do antiamericanismo, que compõem um mercado vasto e altamente lucrativo. É o surrado – mas sempre eficiente – número do americano gordo e branco esculhambando os americanos gordos e brancos. Um negócio da China.
Rodando seus panfletos contra George Bush – o emprego do século –, Michael Moore chegou a fazer carinho na al-Qaeda, no seu libelo sobre o 11 de setembro, irresponsavelmente classificado como documentário.
A “Time” avacalhou o Brasil ao escalar esse autor para exaltar Lula. O texto retórico e ignorante reforçará (para o bom entendedor) a imagem de um país longínquo e desimportante, que só aparece no centro do mundo como folclore – no caso, com um presidente transformado em bibelô da miséria.
Como sempre, Michael Moore ouviu o galo cantar e não sabe aonde. Mesmo cedendo aqui e ali ao sectarismo petista, a verdade é que Lula regeu um momento histórico de estabilidade política e conciliação nacional. Seguindo a linha do seu antecessor, soube esvaziar as crises paroquiais que desde sempre atolaram o país.
Como nada disso importa de verdade ao ranking mandrake da “Time”, o cineasta panfletário festejou Lula como um Indiana Jones da periferia contra os “barões ladrões”, pintando um quadro de cisão social e vingança popular. Só faltou celebrar os 50 anos da capital Caracas.
De sobremesa, o presidente brasileiro é envernizado pela revista americana e seu redator aloprado como exemplo mundial por seu programa Fome Zero – um conhecido e retumbante fracasso de propaganda populista. Vexame.
Com seu texto surrealista e preguiçoso, Michael Moore transmite (aos que não tiverem preguiça de lê-lo) uma única mensagem: não tem o menor respeito por Lula, pelos pobres ou pelo Brasil como nação. O que o comove de verdade é a sua indústria particular de heróis coitados.
Os brasileiros ainda tiveram que engolir a errata da “Time”: o primeiro lugar da lista não era de Lula, mas do texto de Moore. Durma-se com um orgulho desses.

Época lança versão para iPad

Revista Epoca- Portal G1
Com o lançamento, Época é a primeira revista brasileira a ter seu conteúdo formatado para o iPad e disponível na App Store.

A revista ÉPOCA acaba de lançar uma das maiores novidades do ano: uma versão completa do site formatada para o iPad, o tablet lançado em fevereiro pela Apple. ÉPOCA é a primeira revista brasileira a oferecer um programa para iPad, com download na loja de aplicativos Apple Store. O lançamento será feito hoje (28) no Proxxima, em São Paulo, evento que reúne dois mil profissionais de comunicação digital de todo o Brasil.A versão que está atualmente disponível dá acesso gratuito aos conteúdos do site www.epoca.com.br. Em algumas semanas, uma nova versão estará disponível. Os leitores poderão, então, comprar edições avulsas ou assinar o conteúdo da revista impressa. Com download da revista, ela poderá ser lida mesmo quando o iPad não estiver conectado à internet. Nessa próxima versão, os leitores terão acesso a conteúdo multimídia produzido especialmente para o iPad e a todo tipo de recurso que os leitores digitais podem oferecer.

Plano de saúde - Um bom precedente

Revista Epóca - Portal G1
O caso de uma idosa que barrou o reajuste do plano de saúde pode virar regra.

Um aumento de 185% na mensalidade do plano de saúde de Oracy Soares da Rocha em seu 60o aniversário foi cancelado pelo Superior Tribunal de Justiça. A decisão se baseou no Estatuto do Idoso, que proibiu esse tipo de reajuste a partir de janeiro de 2004. O plano de Oracy é anterior a esse ano. Ainda assim, julgou-se que o Estatuto está valendo para ela. A decisão “passa a ser precedente para todas as outras causas”, diz a ministra do STJ e relatora do processo Nancy Andrighi. Cerca de 13 milhões de brasileiros têm planos de saúde anteriores a 2004. Para a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Daniela Trettel, quem quiser questionar o reajuste aos 60 anos pode entrar com ação individual no Juizado Especial Cível. As ações coletivas devem seguir pela Justiça comum.

Como resistir a objetos irresistíveis?

Revista Epoca- Portal G1
Uma das peças de decoração preferidas do engenheiro Donald Norman é um espremedor de laranjas criado por Phillipe Stack. Banhado em ouro e mais parecido com um inseto do que com uma utilidade doméstica, o espremedor, na verdade, não pode ser usado para fazer suco, pois a acidez da laranja estragaria o revestimento. Para Norman, Ph.D. em psicologia e autor de Design Emocional (Rocco, R$ 45), a decisão de comprar um objeto de aparência atraente muitas vezes não leva em consideração o uso que se fará dele, tal é a complexidade das reações que o design nos causa. Alguns lançamentos recentes em utilidades domésticas causam essa impressão. São tão vistosos que dá vontade de ter em casa antes mesmo de saber para que servem. Por telefone, Norman conversou com Época e deu dicas de como podemos nos comportar quando nos deparamos com esse tipo de novidade. Leia a entrevista a seguir e tente adivinhar o que são os objetos desta página.
ÉPOCA – Numa loja com utensílios domésticos, como saber qual serve para mim?
Donald Norman - Num primeiro nível, você pode se sentir atraída pela beleza do objeto. Mas no nível refexivo pode sentir-se culpada por não ser uma boa cozinheira e imaginar que esse utensílio poderia ajudá-la a melhorar suas habilidades. Aí, ao chegar em casa, você se dá conta de que não tem treino suficiente para usar a ferramenta, e fica frustrada. Então minha dica é a seguinte: se for um item barato e se você ficar com vontade de comprar, compre! Acho que todo mundo tem alguma coisa em casa que nunca usa. Se for um item caro, tenha cuidado. Tente se imaginar usando aquilo no dia-a-dia, na sua cozinha, e onde iria guardar. E, muito importante, imagine-se lavando a peça no fim. Pense em todo o cenário, em todos os aspectos da presença desse objeto na sua casa, e isso vai ajudá-la na decisão. Eu também sempre levo em conta se me apaixonei pela coisa ou não.
ÉPOCA – O que é bom design?
Norman - Bom design é aquele que dá prazer. Se um objeto dá prazer porque é bonito de olhar, está bem. Se dá prazer porque funciona direito ou você se sente bem usando, está bem também. Eu entendo que existem três níveis de design: o visceral, o comportamental e o reflexivo. O primeiro emociona pela aparência. Ele funciona mais ou menos da mesma forma para todo mundo. O comportamental emociona pelo modo como você usa o objeto. Como cada um de nós tem habilidades diferentes para usar nossas coisas, o efeito desse design sobre as pessoas varia um pouco. Uma faca de chef de cozinha, por exemplo. O chef deve amar a rapidez com que consegue picar alimentos com essa faca. Mas as pessoas comuns não devem gostar muito dessa faca, porque achariam difícil manuseá-la. O terceiro nível do design é o reflexivo. Ele emociona de acordo com a auto-imagem do possuidor desse objeto. E isso varia muito de uma pessoa para outra.
ÉPOCA – Se eu me apaixonar por uma faca e me sentir bem por tê-la em casa, ele poderá me ajudar a cozinhar melhor?
Norman - Ela pode fazer você se sentir melhor, mas não garanto que irá ensiná-la a cozinhar (risos).
ÉPOCA – Dois estudos citados em seu livro concluíram que objetos atraentes são mais fáceis de usar. Isso é sempre verdade?
Norman - Eu escrevi que, depois de lavar e polir o carro, a gente dirige melhor. E que objetos atraentes funcionam melhor. Se isso é sempre verdade? Não tecnicamente. Pense no seguinte. Se você adora seu carro, pode relevar pequenos problemas que ele apresente. Mas se você tem raiva do seu carro, se ele apresenta esses mesmos pequenos problemas, você diz: “está vendo? Aí está, é por isso que o detesto!” Isso quer dizer que a memória que temos de nossas experiências é muito mais importante do que a experiência em si.
ÉPOCA – O que hoje conhecemos como faca foi inventado milhares de anos atrás. Com características diferentes talvez, mas o que antes era uma faca continua sendo uma faca. O que faz um design sobreviver ao tempo?
Norman - Normalmente os que sobrevivem são os mais simples, como as ferramentas. Um aspecto importante dessas invenções perenes é que a pessoa que inventava era a mesma que usava. Os inventores têm assim um bom feedback sobre seu produto. Hoje existem facas muito melhores do que aquelas lapidadas séculos atrás, mais duráveis, mais afiadas. As características foram aprimoradas, mas a função básica é a mesma.

Viagens com causa

Veja no infográfico os lugares e as atividades que podem ser feitas, além do turismo.
Revista Epoca - Com G1
Férias que conciliam lazer com aprendizado, voluntariado ou espiritualidade podem se tornar uma experiência transformadora

Apaisagem mostrada nesta página resume boa parte dos desejos de quem planeja sair em férias: uma canoa deslizando sobre águas transparentes, a promessa de sossego num paraíso tropical, nenhum compromisso a não ser o de aproveitar cada momento de lazer. Ainda que em cenários menos idílicos, férias costumavam ser sinônimo de descanso. Não é preciso ser assim. Muita gente tem aproveitado os dias em que é possível ficar longe do trabalho para empreender “viagens de conhecimento”. Nas páginas a seguir reunimos 12 ideias para combinar viagens de férias com cursos, peregrinações de caráter espiritual e até experiências impossíveis de incluir no dia a dia, como pilotar três carros superesportivos numa só tarde. Mais que isso: o roteiro mostra que dá para incluir nas férias trabalho voluntário. E depois, claro, relaxar.

cachoeira do Chuvisco é destaque em Minas Gerais


Portal Terra.

A Estrada Real é um caminho que vai de Diamantina (MG) até Paraty (RJ), percorrendo cerca de 1600 km. Entre duas localidades cortadas pelo caminho histórico, construído no período colonial, está a exuberante Cachoeira do Chuvisco.

A queda d'água se localiza entre São Sebastião do Rio Preto (MG) e Santo Antônio do Rio Abaixo (MG), e não fica muito longe da capital mineira, a cerca de 170 km de Belo Horizonte.
Além da Cachoeira do Chuvisco, que possui um poço acima de sua queda, São Sebastião do Rio Preto também apresenta as cachoeiras da Conquista e do Salto como atrações naturais.

Novo livro revela vida sexual de Gandhi

Revista Veja
Um novo livro sobre Mahatma Gandhi, herói da independência da Índia, revela que seu famoso voto de abstinência sexual não o impedia de dormir com jovens nuas, ao lado das quais testava sua integridade na renúncia ao prazer. Gandhi: Naked Ambition (Gandhi: a Ambição Nua), do historiador britânico Jad Adams, revela a vida de Mohandas Karamchand Gandhi, conhecido como Mahatma ("a grande alma"), a cuja imagem são tradicionalmente associadas uma existência espartana e a resistência aos prazeres mundanos.
O livro acaba de ser publicado no Reino Unido e chegará em breve às livrarias da Índia. O perfil da intimidade de Gandhi, elaborado a partir de seus escritos e dos depoimentos de pessoas próximas, corre o risco de causar sensação em um país onde ele é considerado santo, mais de 60 anos depois da morte. A atitude severa e pouco comum de Gandhi a respeito da sexualidade já era conhecida. Em 1885, ele escreveu um texto no qual afirmava sentir repulsa por ter feito amor com a mulher Kasturba, de 15 anos, no momento em que o pai estava no leito de morte.
Mais tarde, depois de ter tido quatro filhos, proibiu os casais em matrimônio que frequentavam seu 'ashram' de ter relações sexuais enquanto estavam no local, e explicava aos maridos que deveriam tomar uma ducha fria em caso de excitação. "Gandhi tem uma sexualidade perfeitamente normal na primeira parte de sua vida. Mas a partir de um momento (1900) decide que é uma boa ideia ser casto. Seis anos mais tarde, faz votos e os coloca em prática", diz Jad Adam.
Mas, na segunda metade da vida, Gandhi se banhava às vezes com adolescentes, era massageado nu e dividia a cama com uma ou várias seguidoras. Segundo o historiador, não há provas de que ele tenha quebrado os votos de abstinência. "Ele define o sexo de uma maneira tão restrita, pela penetração, que deixa de lado atividades sensuais que muitos qualificariam de sexuais", ressalta. Adams acredita que Gandhi "esperava que as mulheres o estimulassem sexualmente para poder demonstrar sua resistência".

Johnny Depp será Ozzy Osbourne no cinema


Revista Veja

Johnny Depp foi escalado para interpretar Ozzy Osbourne no cinema.
O próprio cantor já revelou que gostaria de ter o ator interpretando a sua história nas telonas. Agora, um amigo próximo revelou à imprensa americana que um convite formal foi feito ao famoso intérprete do Chapeleiro Maluco, da versão de Tim Burton para Alice no País das Maravilhas, em cartaz desde o final de março.
"Ozzy adora os filmes de Johnny Depp e gostaria de tê-lo no papel principal do filme", confirmou a fonte ao site Showbizz Spy. "Disseram que o ator é um pouco mais alto do que ele, mas não tem problema".
Quando mencionou a participação de Johnny Depp em um longa sobre sua vida - que ainda não tem data para estrear - o cantor disse: "O que mais eu poderia querer? Um álbum número um seria bom. E ter um filme da minha vida, com Johnny Depp para me interpretar".

Mais de 20% dos municípios não tinham bibliotecas públicas em 2009

Portal Globo

Censo sobre as bibliotecas públicas municipais foi feito pela FGV.Ministério diz que em algumas cidades já houve implementação.
O Ministério da Cultura divulgou nesta sexta-feira (30) um censo sobre as bibliotecas públicas municipais em todo o Brasil. O estudo foi realizado no ano de 2009 e constatou que 21% dos municípios não têm o serviço.
O Ministério da Cultura esclarece que em alguns casos pode ter havido a implantação após a realização do censo. A pesquisa foi realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido do ministério. O levantamento aconteceu entre setembro e novembro do ano passado. Foram 4905 municípios visitados e outros 660 monitorados por telefone.
Segundo os dados do estudo, existem 4.763 bibliotecas públicas em 4.413 municípios e 1.152 cidades estavam sem este serviço no ano passado. O censo aponta que em 13% dos municípios brasileiros haviam espaços em implementação ou em processo de reabertura. Em 8% das cidades, no entanto, as bibliotecas estavam fechadas ou nunca existiram e não havia previsão de abertura.
De acordo com o levantamento, o estado do Tocantins é o que tem a maior proporção de bibliotecas por habitantes. São 100 bibliotecas públicas no estado que tem população estimada em cerca de 1,29 milhão. Na sequência aparecem os estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
A pior proporção acontece no Amazonas, onde há apenas 24 bibliotecas públicas em um estado com mais de 3,3 milhões de habitantes. Também tem uma proporção baixa o Distrito Federal e os estados de Rio de Janeiro e Acre.
Em relação aos municípios, a cidade de Barueri (SP), é a que tem mais bibliotecas em proporção a população. São 11 espaços na cidade de 270 mil habitantes. Na segunda colocação aparece Curitiba, que tem 55 bibliotecas públicas e uma população de cerca de 1,8 milhão.

Do Blog: Este é o país nunca visto antes na história. Governado pelo "cara mais influente do mundo".

Adobe reage às críticas feitas por Steve Jobs no site da Apple

Folha Online
A Adobe resolveu responder às críticas sobre o software Flash, feitas por Steve Jobs na quinta-feira (29) no site da Apple.
"O Flash foi criado durante a era do PC [computador pessoal] para PCs e mouses", afirmou Jobs, em uma longa mensagem postada no site da empresa de Cupertino, na Califórnia (a íntegra está disponível aqui, em inglês).
"A era móvel é sobre dispositivos com baixo consumo de energia, interfaces de toque e padrões abertos da web --todas as áreas em que o Flash é insuficiente", escreveu Jobs.
Em entrevista concedida ao blog Digits do jornal "The Wall Street Journal", o executivo-chefe da Adobe, Shantanu Narayen, classificou as críticas como um "ataque extraordinário" por parte de Jobs.
Ele declarou ainda que a preocupação da Apple reside no fato de que o software de aplicações da Adobe é composto para múltiplas plataformas, e não como algo exclusivo, de acordo com a vontade de Jobs.
Em comunicado divulgado ontem, a companhia também afirmou que a Apple está tentando induzir os desenvolvedores e consumidores a crer em uma coleção de tecnologias "únicas e proprietárias".
Na entrevista ao "WSJ", o diretor-executivo da Adobe afirma ainda que os problemas tecnológicos mencionados por Jobs são "realmente uma cortina de fumaça", afirmando que mais de cem aplicativos usados no Flash foram aceitos na App Store (loja de aplicativos da Apple).
"Quando você recorre à linguagem de licenciamento" para restringir este tipo de desenvolvimento, diz ele,"não tem nada a ver com tecnologia". Há algumas semanas, a Apple fez uma manobra na política voltada a desenvolvedores de aplicativos, a fim de estrangular o desenvolvimento de Flash no iPhone e iPad.
"Temos diferentes visões de mundo", disse Narayen. "Nossa visão de mundo é multiplataforma."

Petrobras e Bradesco aparecem em lista das marcas mais valiosas do mundo

Folha Online

A Petrobras e o Bradesco são as duas únicas marcas brasileiras no ranking das 100 mais valiosas do mundo. A lista é feita pela empresa de consultoria britânica Millward Brown. A Petrobras aparece em 73º lugar, com valor de US$ 9,675 bilhões. O Bradesco está em 98º, com US$ 7,450 bilhões.
Pelo quarto ano consecutivo, o Google foi escolhido a marca mais poderosa e valiosa do mundo, segundo o ranking Brandz.
O site de buscas mais popular da internet aparece no topo da lista com um valor estimado em torno de US$ 114,2 bilhões, 14% a mais que no ano passado.
As próximas seis posições também são ocupadas por marcas norte-americanas: IBM (US$ 86,383 bilhões), Apple (US$ 83,153 bilhões), Microsoft (US$ 76,344 bilhões), Coca-Cola (US$ 67,983 bilhões), McDonald's (US$ 66,005 bilhões) e Marlboro (US$ 57,047 bilhões).
Neste ano, as marcas do ranking somaram mais de US$ 2 trilhões, alta de 4% em relação ao ano passado. Houve a estreia de uma marca indiana figurou no ranking, a Icici Bank, com valor estimado em US$ 14,4 bilhões. Portanto foi a primeira vez que os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) estiveram todos representados no ranking.
"No passado, muitas companhias eram rápidas em cortar seus gastos com marketing durante um período de baixa da economia", afirmou Joanna Seddon, presidente-executiva da Millward Brown Optimor. "Uma nova tendência surgiu no começo da recessão, quando mais companhias perceberam a importância de manter e até mesmo aumentar seus orçamentos para manter a lealdade à marca."

Veja a lista das 10 mais valiosas:
1. Google: US$ 114,260 bilhões
2. IBM: US$ 86,383 bilhões
3. Apple: US$ 83,153 bilhões
4. Microsoft: US$ 76,344 bilhões
5. Coca Cola: US$ 67,983 bilhões
6. McDonald's: US$ 66,005 bilhões
7. Marlboro: US$ 57,047 bilhões
8. China Mobile: US$ 52,616 bilhões
9. GE: US$ 45,054 bilhões
10. Vodafone: US$ 44,404 bilhões

Aprenda a gerenciar a sua carreira na internet


Jornal o Estado de São Paulo

Segundo especialistas, as informações e os comentários divulgados na rede precisam de uma roupagem profissional

SÃO PAULO - Estar atento às exigências do mercado, ter um bom currículo e uma rede de contatos sempre foram as recomendações tradicionais para quem está em busca de emprego. Mas o avanço das redes sociais tornou a participação no mundo online um dos requisitos desejáveis para a inserção no mercado.

No caso de ferramentas mais específicas, como o LinkedIn, a importância é evidente. Nos Estados Unidos, um estudo recente da Jobvite com 400 profissionais de Recursos Humanos mostrou que 95% das empresas americanas usam o LinkedIn na procura por novos funcionários. Lá fora, a taxa de sucesso nessa busca já chega a 66%. Por aqui, a rede social já possui cerca de 1 milhão de usuários cadastrados. Com a recente estreia da versão em português, a tendência é de expansão.
Expor por meio do conteúdo
Na web, o currículo deixa de ser apenas um resumo das qualificações, mas o que você fala, debate ou posta. "As redes sociais permitem que eu me exponha por meio do meu conteúdo", afirma Deny Bellotti, da consultoria Fellipelli. É por isso que as informações, comentários e até mesmo fotos divulgadas na rede devem receber uma atenção especial. "É preciso adequar a linguagem, dando a ela uma roupagem profissional", diz Bellotti.

Nesse novo ambiente, a "regra do tamanho", que tradicionalmente dita o enxuto tamanho dos currículos, pode ser contornada. "O profissional, por exemplo, pode acrescentar cursos que estejam relacionados à área em que atua", afirma Giuliana Hyppolito, consultora da DMRH, que completa: "O jovem tem o diferencial de já participar de grupos e blogs, lugares onde muitas vezes ocorrem programas de trainee".
Convergência de networking
Se a intenção é turbinar o networking, porém, a internet não é a solução de todos os problemas. "Tem de haver convergência entre o real e o virtual. [O networking] deve começar na internet, mas passar para o pessoal", diz José Augusto Minarelli, autor de Superdicas de Networking para sua Vida Pessoal e Profissional e fundador da Lens e Minarelli Associados.
Participar do Twitter ou do LinkedIn é também essencial para quem procura uma recolocação no mercado de trabalho. "Essas ferramentas são extremamente importantes para o desempregado acompanhar os movimentos do mercado e observar para onde ele deve direcionar o seu perfil", afirma Giuliana. Segundo Minarelli, cerca de 80% das pessoas que conseguem se recolocar no mercado o fazem com o auxílio do networking.
Quaisquer que sejam as redes, o importante é manter o perfil atualizado e, na busca por contatos, saber onde procurar o "alvo". Em seu livro, Minarelli afirma que é preciso separar os contatos entre pessoas-meio e pessoas-fim - os primeiros são as fontes de informação, que podem influenciar na tomada de decisões dos últimos, que são os contratantes.
Centralize suas informações
Para os autônomos, um site pessoal ou blog tornam-se ferramentas "excepcionais", na opinião de Giuliana. "Esses profissionais, muitas vezes, têm dificuldade de posicionar o trabalho. E a internet oferece essa possibilidade", afirma.
Mas essa reunião de portfólio é indispensável a todos que desejam manter uma rede saudável de contatos. "[O candidato] precisa de um local para centralizar as suas informações e onde as pessoas possam falar com ele", considera Deny Bellotti.


O significado de ANISTIA

Paulo Brossard:A Anistia, tal como foi concebida, é irreversível. Todos os delitos que foram anistiados, por força da lei, são apagados. É um princípio universal. Não é que se perdoe. Se apaga. É como se nunca tivessem existido. A anistia não é uma ato de justiça, nem de reparação. É uma medida de caráter político, no sentido mais amplo e mais rico da palavra. A lei apaga, por considerações que não são de ordem de justiça, mas são de ordem de conveniência, de utilidade. A Anistia é para pôr fim, para esquecer. (…) anistia não é justiça, é concórdia, é esquecimento. Não condena e não absolve ninguém. Apaga. Esquece.