quarta-feira, 9 de junho de 2010

Lista de vinhos

Por Luiz Horta
A Ikuyo, leitora de muito tempo do Glupt! pede umas sugestões para o Encontro Mistral, que termina hoje, 4a feira. Eu adoro listas, fazê-las e lê-las e me animei a dizer alguns vinhos imperdíveis até agora, nos meus 2 dias nadando naquela piscina sem bordas. Um adendo, o Encontro deste ano está o melhor, bem organizado, não muito cheio, espaço, serviço de taças sem reparos. Faltam só umas cadeiras, eu posso andar e andar, mas me coloca 15 minutos de pé parado e pifo. Vira e mexe corro para o stand dos Pisano e roubo a cadeira de Fabiana Bracco (que me trouxe um doce de leite uruguaio que etc e panz!)

O que mais gostei e recomendo, sem ordem de favoritismo:
Madeira 10 anos Malvasia Blandy’s.
Passopisciaro Guardiola, o espetacular Chardonnay sem madeira do Etna, plantado em solo vulcânico pelo doidão Andrea Franchetti.
Château Le Goleyant de Haute-Serre (um vinho de preço excepcional, cerca de 50 reais, um Malbec de Cahors).
Masi Grandarella Apassimento.
Castello di Ama Chianti Classico.
Terre Brune Santadi.
Vin Santo Isole e Olena.
Calda Bordaleza Campolargo (que tem o rótulo mais genial, feio e antigo em tipografia, um achado e o vinho é incrível).
Quinta do Vesúvio (o tranquilo, não o Porto, que também é fantástico).
O branco novidade do Pesquera, feito com Airen, mas os tintos todos deles também.
Paisajes y Vinedos 7 e 8, o 7 uma Garnacha atípica da Rioja, o 8 um Tempranillo moderno e finíssimo feito por Miguel Angel Gregorio, do Allende e Calvario.
O Anima Negra do doidão master Miquelangel Cerdá. Meia hora de prosa com ele é uma iluminação.
Tokaj Furmint Late Harvest (curiosa versão mais light dos Tokajs, mais uma invenção do Vega Sicilia).
Fabula, o Late Harvest de Torrontés da Pisano.

Marina critica relatório sobre alterações no Código Florestal

Caroline Pires, do estadão.com.br
A senadora Marina Silva (PV-AC) fez duras críticas no início da noite desta quarta-feira, 9, sobre o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) sobre as alterações no Código Florestal apresentado, na última terça, à comissão especial que debate o assunto na Câmara dos Deputados.
A um dia do lançamento oficial da candidatura à Presidência da República pelo PV, Marina também desafiou os outros pré-candidatos a se manifestarem sobre o projeto para não serem considerados "omissos e coniventes" com as alterações propostas ao código.
Pelo relatório de Aldo Rebelo, a área mínima de preservação ambiental às margens dos rios seria reduzida de 30 para 7,5 metros. O deputado também propõe que seja responsabilidade dos Estados as áreas desmatadas devem ser recuperadas, inclusive com espécies exóticas. Na Amazônia, onde a proteção é maior, leis estaduais poderão reduzir para até 20% o porcentual de preservação das propriedades com vegetação de Cerrado.
Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva convocou a imprensa na tarde desta quarta-feira e desfiou duras críticas ao relatório. Segundo a senadora, as propostas de alteração do Código Florestal "constituem mais do que um retrocesso contra os 20 anos de legislação ambiental brasileira". "Nunca vi um argumento tão fora de propósito e descontextualizado do que se está sendo posto no mundo. (...) Nem o Micheletto conseguiu fazer um relatório tão nefasto", completou, se referindo ao deputado Moacir Micheletto, notório defensor dos interesses ruralista.
As críticas de Marina Silva foram dirigidas em especial à dispensa da exigência da Reserva Legal das propriedades com até quatro módulos. A Reserva Legal determina a proteção ambiental de 20% de cada propriedade. A senadora apontou que 70 milhões de hectares teriam a Reserva Legal dispensada caso a proposta seja aprovada.
"A atualização do código deve ser para proteger mais as florestas e não o contrário", disse. Outra crítica foi disparada à possibilidade de haver anistia aos desmatadores. Seriam, caso o projeto seja aprovado, os responsáveis pelo desmatamento de 40 milhões de hectares entre 1996 e 2008 ficariam sem punição.

Críticas ao governo
Marina Silva ponderou que, ao criticar o relatório, não pretendia "vilanizar" o deputado Aldo Rebelo. "Não posso dizer que o relatório feito por um deputado é de responsabilidade do executivo", disse. Mas, quando questionada se o deputado não estaria agindo a mando de setores do governo ligados ao ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PMDB), Marina afirmou que "esses retrocessos têm sido estimulados dentro do governo há tempos". Segundo a senadora, desde que ela deixou o ministério do Meio Ambiente, no início do ano passado, estes retrocessos estão ocorrendo seguidamente.
A senadora também disse que a discussão deste projeto em período eleitoral é "no mínimo questionável", porque, segundo ela, alguns parlamentares se valem dos debates para "fazer discursos fáceis para bases retrógradas".
Do Blog: A Senadora saiu do PT por divergências quanto ao posicionamento do governo nas questões ambientais. Um sinal de que o loteamento de cargos a partidos políticos faz do meio ambiente moeda de troca de interesses.

Apenas 11% dos brasileiros dizem confiar nos políticos, mostra pesquisa

Folha Online
Uma pesquisa da empresa GfK mostra que o índice de confiança dos brasileiros nos políticos continua baixa. Em 2010, 11% dos entrevistados disseram confiar na categoria, ante 16% em 2009. A média global caiu para 14% neste ano depois de estar em 18% no ano passado.
A pesquisa mediu o nível de confiança da população em profissões e organizações no Brasil, em alguns países da Europa, nos EUA, na Colômbia e na Índia. Foram ouvidas entre os dias 6 e 29 de março 18,8 mil pessoas, sendo mil no Brasil.
O maior índice de confiança nos políticos está na Índia, onde 29% dos entrevistados disseram confiar na classe. Em 2009 o patamar era de 7%.
O estudo revela que, pelo segundo ano consecutivo, os bombeiros são apontados como os profissionais mais confiáveis, com 98% das menções entre os brasileiros e 94% entre as populações do resto do mundo.
Os carteiros, com 92%, conquistaram o 2º lugar no Brasil, seguidos pelos professores dos ensinos fundamental e médio e dos médicos, que empataram em 3º lugar, com 87%.
Do Blog: Políticos desacreditados significa votos desacreditados e democracia ameaçada.

Sanções da ONU ao Irã são "equívoco" e foram aprovadas por "birra", diz Lula

Do Blog: a votação do Conselho de Segurança da ONU aprovou por 12 votos a 2 e 1 abstinência novas sanções ao Irã. Lula vai contra a opnião de EUA, China, Russia, Japão, França e outros que votaram pelas sanções. Que moral tem nosso presidente para achar que eles, países antigos e sérios estão errados? O Brasil, país corrupto e desorganizado deveria deixar o mundo tentar resolver os problemas sem dar palpite infeliz.

E o presidente ainda diz:

"Eu fico triste. Espero que o companheiro [presidente iraniano, Mahmoud] Ahmadinejad continue tranquilo. Como diria o saudoso Leonel Brizola, isso [a sanção] foi uma vitória de Pirro", acrescentou o presidente.
"Vitória de Pirro" é uma expressão usada para mostrar que mesmo uma ação considerada como vitória (no caso, a sanção aos iranianos) pode trazer prejuízos.
Lula chama de companheiro alguém que impôe a seu povo uma ditadura, sem liberdade de expressão e que jurou matar milhões de israelenses ou seja um assassino confesso.
O presidente chegou a comparar os países integrantes do Conselho a um "pai duro", que "às vezes, é obrigado a dar palmada no filho, mesmo que ele não mereça, para dizer: 'Sou o pai'". Lula declarou também que o Conselho de Segurança da ONU "jogou fora" uma oportunidade histórica de negociar tranquilamente o programa nuclear iraniano.
O Irã mentiu ao mundo, tenta fabricar bombas nucleares e jura aniquilar um país inteiro (Israel) e Lula acha que é birra? Birra é nosso presidente achar que sabe tudo e paga de ingênuo.

Momento Manguaça Cultural

E-1\2 enviado por Cristian Jacob - O Lemmon
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?
A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'
Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

História contada no Museu do Homem do Nordeste.