sexta-feira, 11 de junho de 2010

Depois de MG, petistas do MA chamam presidente do PT de "fascista" e "Hitler"

Folha Online
Minutos após o Diretório Nacional do PT decidir forçar sua seção maranhense a apoiar Roseana Sarney (PMDB), integrantes da legenda no Estado começaram um protesto no saguão de entrada da sede nacional do PT.
Aos gritos, eles acusaram o partido de se subjugar à família Sarney e voltaram a fazer acusações de que houve compra de votos no PT maranhense.
Ao avistarem o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, começaram a insultá-lo, aos gritos, chamando-o de "fascista" e "Hitler". Dias antes, Dutra já havia sido chamado de "Hitler" por petistas de Minas Gerais insatisfeitos com o acordo pelo qual o PT declarou apoio à candidatura de Hélio Costa (PMDB).
Dutra não respondeu diretamente aos manifestantes, que prometeram seguir para o gabinete de deputado federal Domingos Dutra (PT-MA), que teria passado a noite no plenário da Câmara em vigília contra o apoio a Roseana.
Em entrevista em uma sala reservada, o presidente do PT afirmou que a manifestação foi exagerada. "Respeito as divergências, mas esse tipo de manifestação não contribui em nada."

Do Blog: este insulto não foi feito por opositores do PT e sim por militantes apaixonados de Minas e do Maranhão. Ou seja, o PT trai até mesmo o próprio PT.

“Cala boca Galvão” no Trending Topic do mundo

Revista Veja
Os mais de 9 milhões de brasileiros cadastrados no Twitter já demonstraram, nesta quinta-feira, insatisfações contra Galvão Bueno. Durante a abertura da Copa do Mundo, na África do Sul, o narrador da Rede Globo foi alvo de críticas na rede de mensagens de até 140 caracteres.
A expressão “Cala boca Galvão” alcançou o primeiro posto dos tópicos mais produzidos no site em todo o mundo – mostrando certo descontentamento dos usuários da rede ao desempenho do jornalista na cerimônia da abertura do Mundial.

Aprovado o primeiro teste clínico para tratar tumores cerebrais com células-tronco

Revista Veja -Por Mayana Zatz
O ensaio terapêutico, que acaba de ser aprovado pelo FDA (Agência americana Food and Drug Administration), será conduzido por pesquisadores americanos liderados pelas Dras. Karen S. Aboody e Jana Portnow, do City of Hope, na Califórnia. Trata-se de um centro especializado em tratamento de câncer, diabetes e outras doenças graves. O interessante é que o objetivo não é usar as células-tronco para substituir as células doentes. Elas serão usadas como veículo para transportar uma potente droga anticancerígena com o objetivo de tentar destruir um tipo de tumor cerebral muito agressivo, o glioblastoma. Se a experiência for bem-sucedida, será mais uma vitória obtida a partir das pesquisas com células-tronco embrionárias.

Os tumores cerebrais malignos atingem mais de 20.000 americanos anualmente

Há vários tipos de tumores cerebrais malignos. O mais comum em adultos é um tipo de tumor denominado glioblastoma, que é extremamente agressivo. São tumores muito invasivos, resistentes aos métodos convencionais de tratamento, como cirurgia, radiação ou quimioterapia. Um dos grandes obstáculos é a chamada barreira hematoencefálica, que não permite que drogas anticancerígenas potentes cheguem até a região encefálica onde está localizado o tumor, sem fazer um grande “estrago” em volta. E é aí que entram as células-tronco neurais. Elas vão ser usadas para levar drogas diretamente na região do tumor. Se bem-sucedida, essa estratégia poderá ser usada para tratar vários tipos de tumores sólidos.

Células-tronco neurais dirigem-se naturalmente para os tumores

A Dra. Karen e colegas foram os primeiros a demonstrar no ano 2000 que essas células-tronco neurais têm uma tendência de dirigir-se a células tumorais atravessando a barreira hematoencefálica. Resolveram então usar essa característica, também chamada de tropismo, para transportar agentes terapêuticos. Introduziram, em uma linhagem de células-tronco neurais, uma enzima (citosina deaminase) que tem a propriedade de converter uma droga relativamente não tóxica em um poderoso agente quimioterápico contra células cancerosas.

Essa estratégia permitirá minimizar os efeitos colaterais e permitir um tiro certeiro

A grande vantagem é que a droga não tóxica pode ser administrada pela circulação e só será transformada no composto tóxico na região do tumor onde estarão as células-tronco neurais , afetando o mínimo possível as células saudáveis vizinhas. Se bem-sucedida, essa estratégia poderá minimizar os terríveis efeitos colaterais dos tratamentos quimioterápicos atuais, que atingem o trato gastrointestinal, a pele e provoca, entre outros, a queda dos cabelos. Em vez de tiro de canhão, será possível atirar e atingir somente o alvo, no caso, o tumor.

A esperança será grande

A pesquisa, que será iniciada em breve, incluirá de 12 a 20 pacientes nessa primeira fase. City of Hope significa Cidade da Esperança, em português, um nome emblemático. A torcida será enorme. Se a experiência for bem-sucedida, será mais uma demonstração da importância de se ter aprovado as pesquisas com células-tronco embrionárias.

Células-tronco e câncer

Para quem tiver interesse, nesse domingo, dia 13 de junho, no Clube Hebraica, o prof. Dov Zipori, do Weizmann Institute, de Israel, ministrará a palestra “Células Tronco: a revolução em curso na biologia e na medicina”. A palestra é em inglês. A entrada é grátis. Inscrições no site: weizmann.br@gmail.com

Lula e Dilma fecham com Sarney; petistas do MA vão resistir

O presidente Lula e a pré-candidata Dilma Rousseff já acertaram o apoio do PT à governadora Roseana Sarney (PMDB), no Maranhão. Os militantes do Estado pretendem resistir à decisão verticalizada e abrir uma dissidência. Cogita-se uma greve de fome coletiva. Nesta sexta-feira (11), em Brasília, o petista Silvio Bembem representa os defensores da aliança com Flavio Dino (PCdoB) na reunião do diretório nacional do PT, que discute nesta manhã o impasse no Estado.

Do Blog: a matéria continuava com o mesmo blá, blá, blá de coalizões e alianças. Pode-se gostar de Lula, exaltar sua popularidade, mas há uma verdade: ele se vende a esses históricos corruptos em nome do poder, e sendo ele o presidente, vende também o governo do Brasil.

Fungo vai substituir 5,4 mil toneladas de adubo químico

Da equipe do DiárioNet
Uma tese de mestrado saiu do papel e pode levar uma das maiores empresas do mundo a evitar o uso de 5,4 mil toneladas anuais de adubos químicos na produção de 30 milhões de mudas de árvores da mata atlântica e da Amazônia. A proposta é substituir produtos químicos por um fungo, que fortalece as mudas e acelera o seu crescimento.
O trabalho foi desenvolvido pelo biólogo Thiago Morais, 27 anos, analista ambiental da Vale, formado pela Universidade Federal de Pernambuco, que defendeu tese sobre biologia de fungos. O método foi adotado primeiramente com vegetação de mata atlântica e agora está sendo aplicado na Amazônia.
Cada muda de árvore cultivada pela Vale para reflorestamento das áreas em que atua e por todo o País exige 180 gramas de adubo químico. Como a empresa vai produzir a partir de setembro 30 milhões de mudas anuais nos diversos viveiros que tem em todo o País, a prática exigiria 5,4 mil toneladas de material químico. Com o fungo, esse necessidade deve cair a zero, ou, na pior das hipóteses, à metade.
O processo consiste na associação entre certos fungos do solo e raízes de plantas nativas da região amazônica. Plantas associadas a esses fungos podem diminuir o tempo no processo de reabilitação do solo degradado. Estima-se um aumento na produção de mudas de espécies nativas, que serão utilizadas na revegetação de áreas do projeto Onça Puma, no município paraense de Ourilândia do Norte. Devem ser recuperados inicialmente 720 hectares.
Crescimento rápido - De acordo com os especialistas da empresa, a técnica contribui para o crescimento e sobrevivência das plantas, por meio do incremento significativo da absorção de água e nutrientes. "A reabilitação de áreas degradadas é difícil e lenta (20 a 30 anos), portanto, queremos reduzir esse tempo a partir do desenvolvimento dessa tecnologia. Nosso objetivo é realizar a recuperação das áreas em menos tempo e com mudas mais resistentes", informa o gerente de meio ambiente da Vale, André Luiz.
Na Amazônia, os profissionais trabalham com 25 espécies nativas, mas para o experimento com fungos estão utilizando quatro: paricá, cajá, bordão de velho e pata de vaca. Elas foram escolhidas pelo crescimento mais rápido - em média, se desenvolvem num período de três meses até serem levadas para o campo, com 50 centímetros de altura.
"A introdução de mudas pré-inoculadas com esse agente biotecnológico (o fungo) contribui na produção de mudas mais vigorosas e em menos tempo do que o método atual, aumentando o sucesso do plantio", explica Thiago Morais.
Até o primeiro trimestre de 2011, a equipe de meio ambiente da Vale fará o controle e acompanhamento das mudas, avaliando, sistematicamente, o desenvolvimento das espécies quanto à altura, o número de folhas e o diâmetro do caule. Após essa etapa, os técnicos vão comparar o experimento com fungos com os que já estão em andamento há um ano, para avaliar o que houve de incremento em relação às técnicas tradicionais.
O Projeto Onça Puma ainda não entrou em operação, mas a recuperação de áreas degradadas já vem sendo feito nas proximidades do empreendimento - em antigas áreas de pasto. É o caso do Morro do Granito onde a Vale está realizando o plantio de mudas em 28 hectares da área; e no entorno das barragens de captação de água (21 ha) e da usina (58 ha).
Viveiros – A Vale tem viveiros de plantas em diversos pontos. No Pará, a Vale Florestar coloca em operação em setembro instalações com capacidade anual inicial de 14 milhões de mudas. Mas o plantio já vem sendo feito. Em 2009 foram plantadas 6,7 milhões de mudas e em 2010, mais 11,1 milhões.
No sudeste do Estado, em Ourilândia do Norte e Canaã dos Carajás, são cultivadas 1,1 milhão de mudas por ano, e Parauapebas produzirá cerca de 100 mil mudas.
Na Reserva Natural Vale, em Linhares, Espírito Santos, são 3 milhões de mudas por ano. No Maranhão, o canteiro prevê 40 mil mudas. Em Minas Gerais, o Centro de Biodiversidade (CBio) produz 600 mil mudas por ano.
No total, são 16 milhões de mudas por ano, que serão reforçados por mais 14 milhões a partir de setembro, totalizando 30 milhões.