segunda-feira, 5 de julho de 2010

Afinal, para que serve o Twitter?

Artigo publicado na Folha

É UM PÁSSARO? É O SUPER-HOMEM?

Márion Strecker

Às vezes me perguntam sobre o Twitter: o que é, como funciona, pra que serve. Ele serve para escrever e/ou ler frases de até 140 caracteres que os outros escrevem. São mais de 10 milhões de brasileiros que usam o site desse microblog, diz o Ibope, fora os que usam pelo celular. Então me lembrei da propaganda de um velho seriado de TV.
Os mais velhos vão sentir nostalgia. Era assim: “Mais rápido que uma bala. Mais poderoso que uma locomotiva. Capaz de transpor altos prédios de um pulo só. Olhe lá no céu! É um pássaro? É um avião? É o Super-Homem!
Um estranho visitante de um outro planeta que veio à Terra com poderes e habilidades muito além das conhecidas pelo homem. O Super-Homem! Que pode mudar o curso dos rios caudalosos, vergar o aço com as próprias mãos e se disfarça de Clark Kent, o melhor repórter de um grande jornal da cidade. Enfrenta uma luta infindável pela verdade, justiça e bem-estar de todos!”.
O logotipo do Twitter é um pássaro. Ele é rápido como uma bala; e perigoso. Como a publicação é instantânea e os usuários recebem sempre o mais recente primeiro, a leitura é imediata.
Por isso essa “engenhoca dos pensamentos ligeiros”, conforme descreveu aqui na Folha Fernando Barros e Silva, é o paraíso das ratas, gafes, exibições e confissões irrefletidas. Já provocou crises políticas e demissões, muito comentadas no próprio Twitter, porque ele se retroalimenta, com a mania de republicação constante de seus usuários. Daí o surgimento do novo ditado popular: “Se beber, não tuíte!”.
Daí também a discussão se o Twitter pertence à esfera privada ou à profissional do autor. Claro que a ambas. KremlinRussia segue WhiteHouse no Twitter, o que evoca a capacidade de transpor altos prédios de um pulo só. Candidatos à eleição estão lá. E, se espiarmos os endereços twitter.com/eikebatista, twitter.com/paulocoelho ou twitter.com/aherchcovitch, leremos o homem mais rico do Brasil, o autor de best-sellers ou o estilista. Em tese, eles também vão ler o que qualquer um escrever para eles. Se amarem ou odiarem, talvez respondam.
O Twitter é de outro planeta, diferente daquele planeta do Orkut, do Facebook ou do Sonic, em que a lei impõe a reciprocidade para a comunicação se estabelecer.
Nas outras redes, eu só posso “ser” seu amigo se você me “aceitar” como seu amigo. No Twitter, sigo quem bem entender. Quem quiser me seguir que siga. Nem é preciso saber quem são os seguidores, como, aliás, na vida real. Pesquisa acadêmica recente mostrou que reciprocidade não passa de 22,1% no Twitter.
O Twitter pode mudar o curso dos rios caudalosos da comunicação pessoal. Há muitos que preferem o Twitter ao e-mail. Outros usam o canal para falar cobras e lagartos de empresas; e muitas empresas nem sabem. Com o agravante de que qualquer coisa escrita ali poderá aparecer em buscas do tipo Google.
Quando seguimos o Twitter de um veículo de comunicação, recebemos suas manchetes. E o Twitter se traveste de Clark Kent, como rede global de informação em tempo real, descentralizada, espontânea, incontrolável, utilíssima em situações de riscos e conflitos. Serve perfeitamente ao ativismo, inclusive o fictício, como a campanha para salvar o Galvão, que seria um pássaro da Amazônia ameaçado de extinção pelo uso de suas penas nas fantasias do Carnaval.
Esse ativismo piadista seguiu-se a outra brincadeira, que foi o uso intensivo da expressão #calabocagalvão, zoeira com o narrador esportivo que chegou ao topo do ranking mundial de menções no Twitter.
O Twitter é como um microfone aberto 24 horas por dia na boca de milhões de pessoas, inclusive falsas, dizendo banalidades ou coisas importantes, numa linha do tempo organizada do agora para o antes, sendo que o antes raramente é lido, pois, enquanto lemos o agora, o depois se superpõe.
Nesse rio caudaloso, o usuário pode desenvolver ansiedade e perder muito tempo para ver o que andam falando, mesmo que seja muita bobagem. Ou não. Essa é a questão.

Vejam - não dá para levar a sério

http://www.youtube.com/watch?v=mRBb1ymUkoE&feature=player_embedded

Do Blog: Vejam também outros assuntos no YouTube, engraçado se não fosse trágico, ela é candidata a presidente do Brasil.

Trem bala é o Fura-fila de Dilma

Da coluna de Augusto Nunes - Revista Veja
Ambos deslumbrados com pesquisas de opinião favoráveis, o prefeito Paulo Maluf em 1995 e o presidente Lula em 2007 deduziram que conseguiriam eleger qualquer sucessor. Preocupados exclusivamente com o próprio futuro, olhos concentrados no umbigo, ambos resolveram escolher uma criatura que não tivesse autonomia de voo para transformar-se em sucessor político do criador. E procuraram, aconselhados por marqueteiros, figuras que camuflassem com qualquer traço incomum a conveniente mediocridade.
Maluf encontrou no secretariado municipal um negro economista. Lula encontrou no ministério uma mulher economista. Até o lançamento das candidaturas, os eleitores não conheciam sequer a voz das duas nulidades. Foi Maluf quem fez São Paulo, repetiu o prefeito ao apresentar o candidato. Mas foi Celso Pitta, secretário de Finanças, quem arranjou o dinheiro. Foi Lula quem planejou a reconstrução do Brasil, repetiu o presidente ao apresentar a candidata. Mas quem fez a coisa acontecer foi Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil e Mãe do PAC.
Assessorado pelo marqueteiro Duda Mendonça, Pitta atravessou a campanha esquivando-se de debates, evitando entrevistas, declamando banalidades e elogiando o chefe de meia em meia hora. Assessorada pelo marqueteiro João Santana, que foi pupilo e sócio de Duda, Dilma tenta percorrer a rota que leva ao Planalto driblando debates, fugindo de entrevistas, recitando platitudes e elogiando o chefe a cada cinco minutos. Para que a história inteira se repetisse como farsa, só faltava um Fura-Fila, fantasia que enfeitou a temporada eleitoral de 1995. Não falta mais nada, avisam os apitos do trem fantasma que Lula e Dilma inventaram. O Fura-Fila de Pitta também tem sucessor.
Foi esse o codinome malandro de um “veículo leve sobre pneus” que, se cumprisse o que prometeu o candidato no horário eleitoral, resolveria no céu os congestionamentos em terra. Armado de plantas, maquetes, desenhos, números e listas de empresas interessadas na execução da grande obra do século 20, o candidato de Maluf impressionou a plateia com o milagre nos ares. Que metrô, que nada. A solução dos problemas de São Paulo e de todas as cidades do país passava pelo Fura-Fila.
Eleito pela popularidade de Maluf e pela insensatez dos paulistanos, Pitta começou a torrar dinheiro na inutilidade em 1997. Depois de alguns desmaios, a obra parou de vez. Quando o pior prefeito da história de São Paulo se foi, condenado a perder todas as eleições até morrer em 2009, ficaram as regiões degradadas, as ruínas das casas desapropriadas, as estações só esboçadas e os empreiteiros que haviam deixado ser ser milionários: tornaram-se bilionários, graças ao esqueleto medonho parcialmente ressuscitado em 2008 com o nome de Expresso Tiradentes.
Os paulistanos que acreditaram no candidato votaram numa mentira. Pitta foi a Dilma de Maluf. Como faltaram ao Fura-Fila, faltam ao trem fantasma verbas, projetos detalhados, cronogramas, rotas definidas, parceiros confiáveis ─ tudo. Se as obras começassem neste instante, não seriam concluídas em menos de oito anos. A autora do Discurso sobre o Nada promete um quilômetro de trilhos por dia, uma estação por semana e um ramal por mês. E garante que o colosso será inaugurado antes da Olimpíada de 2016. Em qualquer país sério, seria denunciada como farsante. No Brasil, é tratada como candidata.
São Paulo descobriu tarde demais a fraude que Maluf consumou e Lula tenta agora reeditar em escala nacional. Não conseguirá. Além de demonstrar que o trem-bala é o Fura-Fila do século 21, a sequência de debates entre os candidatos cuidará de escancarar a advertência: Dilma Rousseff é o Celso Pitta de Lula.

Só 5,7% das escolas brasileiras têm o nível de países desenvolvidos

Revista Veja
Somente 5,7% das escolas públicas brasileiras conseguiram alcançar nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Educação (MEC). Seis é a nota estipulada como meta pelo governo para as escolas públicas do país. Isso porque essa é a média registrada em países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – o que a torna um padrão internacional de qualidade.
O Ideb foi criado em 2005, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O índice utiliza escala de zero a dez pontos e é medido a cada dois anos. O objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, chegue à nota seis em 2021.
No Ideb de 2009, divulgado nesta segunda, o Brasil alcançou nota 4,6 nos anos iniciais de estudo e nota 4 nos anos finais. No indicador estão reunidos dois conceitos fundamentais para a qualidade da educação: o fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no censo da educação básica) e as médias de desempenho nas avaliações Prova Brasil e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Apenas 109 escolas em todo o país conseguiram alcançar a nota 6 entre os alunos do segundo ciclo do ensino fundamental – da 5ª a 8ª série. Esse número corresponde a 0,3% do total. Dessas escolas, 28 estão no estado de São Paulo, mas apenas uma na capital: a Escola de Aplicação da Universidade de São Paulo.
Já nos anos iniciais do ensino fundamental (da 1ª a 4ª séries), 3.235 escolas obtiveram nota maior ou igual a 6 – 6,7% do total. Nenhuma dessas instituições está localizada na capital paulista. O estado de São Paulo, porém, engloba 10 das 19 escolas que atingiram notas acima de 8. O colégio mais bem colocado no ranking é a Escola Municipal Aparecida Elias Draibe, em Cajuru, no interior de SP.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, considera normal que a melhora no índice seja proporcionalmente maior nos anos iniciais do ensino fundamental. “Vínhamos de um período de recessão educacional, de queda de proficiência. Quando a educação começa a melhorar, é como uma onda; a arrancada mais forte se dá nos anos iniciais e se propaga, ao longo do tempo, nos finais e no ensino médio.”
“O Brasil está numa trajetória ascendente e consistente pelo quarto ano consecutivo. Ainda estamos distantes da meta de 2021, mas com a esperança renovada de que será alcançada”, continuou o ministro. Entre os fatores que influenciam na melhoria da qualidade da educação, segundo o ministro, estão as ações que compõem o PDE – da creche à pós-graduação – e a mobilização natural das redes e escolas a favor do cumprimento das metas do Ideb estabelecidas para cada uma.

Reposição de mata nativa pode dar lucro, dizem pesquisadores da USP

Folha Online
O ecólogo Sérgius Gandolfi caminha na floresta e para diante de um jequitibá de 15 metros de altura. São pouco mais de 16h, mas já começa a escurecer sob aquele trecho de mata atlântica em Iracemápolis, interior paulista.
Gandolfi aponta o chão, onde brotam "filhas" do jequitibá e de outras árvores. "Isso mostra que a floresta está funcionando", diz.
O que é uma grande notícia: afinal, há apenas 23 anos, aquilo que hoje é mata fechada era um canavial. A mata ali é resultado de replantio numa área de preservação permanente (APP).
Essa e outras experiências de reposição de mata nativa em áreas devastadas estão no foco de uma polêmica nacional nesta semana.
Hoje, em Brasília, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) deve apresentar a uma comissão especial da Câmara a versão final de seu projeto de reforma no Código Florestal, a lei de 1965 que protege as florestas do país.
O projeto de Rebelo visa adequar a maior parte dos agricultores do Brasil à lei.
Para isso, deve reduzir a proteção às APPs (margens de rio, encostas, várzeas e topos de morro) e dispensar cerca de 90% dos proprietários de terra de replantar florestas na reserva legal -fração de uma propriedade que deve ser mantida como mata.
A anistia a desmatamentos já feitos na reserva legal é uma antiga bandeira dos ruralistas. "É um custo com o qual nós não podemos arcar e tem eficiência questionável do ponto de vista biológico", argumenta o pecuarista Assuero Veronez, da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).

REFAZENDA
Sérgius Gandolfi e seus colegas do Lerf (Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal) da USP de Piracicaba querem provar o contrário.
Segundo eles, é possível repor ao menos parte dos 43 milhões de hectares de reserva legal estipulados pelo código atual. E dá até para fazer dinheiro com isso.
A ideia está sendo testada em uma área de 300 hectares da fazenda Guariroba, em Campinas. Ali, eles plantaram há quatro anos uma floresta que, esperam os cientistas, será a primeira reserva legal para proteção da biodiversidade e produção de madeira da mata atlântica.
O Lerf criou um método que permite "recriar florestas tropicais com alta diversidade em qualquer lugar".
O truque: plantar pelo menos 80 espécies, numa ordem tal que árvores nobres, como jequitibás e cedros, possam crescer à sombra de plantas de desenvolvimento rápido, como quaresmeiras.
Não é barato. Implantar uma reserva custa de R$ 10 mil a R$ 12 mil por hectare em dois anos. A cana rende R$ 500 por hectare/ano.
"Você precisa de 20 anos da renda da cana para poder pagar um hectare de floresta", diz Giselda Durigan, pesquisadora do Instituto Florestal e uma das maiores autoridades do país em restauração. Ela é cética em relação à reposição de reserva legal.

MERCADO FUTURO

Os pesquisadores do Lerf apostam em tirar essa diferença transformando as reservas legais em polos produtores de madeira.
Após dez anos, seria possível cortar as árvores pioneiras para fazer lenha e carvão vegetal. Após 20 a 30 anos, viria a exploração das árvores nobres. Nesse período, o produtor que refizesse a mata poderia ganhar até R$ 500 por hectare/ano com a produção de madeira.
"É duas vezes mais do que a renda de uma pastagem", diz Ricardo Rodrigues, coordenador do Lerf.
No quadragésimo ano, com as árvores nobres da propriedade já maduras, a renda subiria para quase R$ 2.000 por ano no pior cenário, e R$ 3.500 no melhor.
"A reserva legal pode ser um grande negócio", diz Gandolfi. Ele lembra que os Estados do Sudeste hoje são os maiores consumidores de madeira nativa, que vem quase toda da Amazônia. Produzir tal madeira em São Paulo valeria a pena.
E nem é preciso brigar com lavouras rentáveis como a cana e a laranja. Segundo o grupo, há na mata atlântica 7 milhões de hectares de áreas de baixa aptidão agrícola que poderiam ser aproveitadas.
"Nas áreas mais agricultáveis do Estado de São Paulo você tem aproveitamento de 70% da propriedade no máximo", diz André Nave, do Lerf. "O resto são trechos de baixa aptidão, com reflorestamento de exóticas [plantas que não são nativas do país, como o eucalipto] ou áreas abandonadas, que poderiam voltar a ser reserva legal."
Durigan compara a perspectiva de lucrar com a reserva legal à venda de indulgências pela Igreja Católica: pague agora, receba no Além. "No livro está tudo muito bonitinho, mas não sei se na prática funcionaria. Depende de uma série de providências, depende do mercado."

Candidatos, patrimônio e custo de campanha - o declarado

Estadão
Os candidatos à Presidência entregaram nesta segunda-feira, 5 de julho, a relação de bens e os custos prováveis de campanha. Confirma os valores abaixo:

Presidente

Candidato: José Serra (PSDB)
Patrimônio: R$ 1.421.254,87
Vice: Índio da Costa (DEM):
Patrimônio: R$ 1.448.230,18
Custo de campanha do PSDB: R$ 180 milhões

Candidato: Dilma Rousseff (PT)
Patrimônio: R$ 1.066.347,40
Vice: Michel Temer (PMDB)
Patrimônio: R$ 6.052.778,30
Custo de campanha do PT: R$ 157 milhões

Candidata: Marina Silva (PV)
Patrimônio: R$ 149.264,38
Vice: Guilherme Leal (PV)
Patrimônio: R$ 1.197.729.991,00
Custo de campanha do PV: R$ 90 milhões


Governo de São Paulo

Candidato: Geraldo Alckmin (PSDB)
Patrimônio: R$ 940.800,73
Custo da campanha do PSDB: R$ 58 milhões

Candidato: Aloizio Mercadante (PT)
Patrimônio: R$ 460.875,70
Custo da campanha do PT: R$ 46 milhões

Candidato: Celso Russomanno (PP)
Patrimônio: R$ 1.129.077,00
Custo da campanha do PP: R$ 20 milhões

Candidato: Paulo Skaf (PSB)
Patrimônio: R$ 10.838.896,75
Custo de campanha do PSB: R$ 35 milhões

Candidadto: Fábio Feldmann (PV)
Patrimônio: R$ 946.000,00
Custo da campanha do PV: R$ 20 milhões

Do Blog: Vcs notaram como política é coisa de ricos e milionários e que os orçamentos de campanha são estratosféricamente altos? Como será que os "doadores" irão retornar o investimento feito com os candidatos? Sim, é investimento, vcs viram a grafia correta. Será que o retorno virá com licitações marcadas, cargos, favores, anúncios, e tantas roubos que nos acostumamos a ver impunimente se repetir, eleição após eleição? Reforma política já!

Serra e vice declaram cerca de R$ 1,4 milhão cada um à Justiça Eleitoral

Portal UOL
Ao fazer seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o candidato tucano à presidência, José Serra, declarou possuir um total de R$ 1,421 milhão em bens. Já a declaração de seu vice, Indio da Costa (DEM), registra um total de R$ 1,448 milhão.
Os advogados de Serra registraram no final da tarde desta segunda-feira a coligação "O Brasil Pode Mais", formada por PSDB, DEM, PPS, PTB, PMN e PT do B. A previsão é que a campanha do tucano gaste um total de R$ 180 milhões.
Entre os bens declarados de Serra, constam, por exemplo, três salas comerciais em São Paulo, uma casa de veraneio em Ibiúna (SP) e um total de R$ 240,6 mil em fundo de investimento financeiro.
Já Indio da Costa possui, entre outras coisas, dois terrenos, um ultraleve, uma embarcação e mais de R$ 400 mil em fundo de investimento.

Veja propostas dos candidatos à presidencia

As propostas de Dilma
Emenda 29
''Assumo o compromisso de lutar pela emenda 29, sobretudo considerando os princípios de universalização de melhoria na qualidade da saúde. Não sou pessoa que me presto a demagogia. Quando se trata de questões tão relevantes como a saúde da população brasileira, sabemos que houve uma perda de R$ 40 bilhões quando a CPMF foi extinta'' [Ao participar da 13ª Marcha Nacional de Prefeitos]
Infraestrutura
"Não podemos ficar só com o BNDES... Vamos ter que mobilizar todos os recursos financeiros que nós dispomos... Não se faz política de infraestrutura baseado no Orçamento da União, dos Estados e Municípios. Tem que completar com financiamentos de longo prazo" [Em encontro com empresários e investidores, em 10.5.2010, promete aumentar a captação de recursos para projetos de infraestrutura]
Novo ministério
''É preciso dar suporte a pequenas, médias e micro empresas e eu quero criar um ministério específico para elas. O fortalecimento dessas empresas dará mais robustez, não só ao tecido econômico, mas também ao tecido social brasileiro'' [Na sabatina da Confederação Nacional da Indústria (CNI)]
Área social
"Do ponto de vista do projeto que represento, achamos que acabamos com a miséria na próxima década" [20.4.2010]
Reforma política
''Sou a favor de uma reforma política, para que haja financiamento público de campanha, voto em lista, para que haja um reforço dos partidos. (...) Seria prudente que fosse por uma Constituinte exclusiva pra tratar dessa questão'' [Roda Viva, em 27.06.2010]
Saúde ''Nos remédios é um absurdo a tributação. É uma questão até de justiça social, de sobrevivência da população, reduzir a tributação sobre o remédio e assegurar que haja uma redução no preço. Muitas vezes você tira o imposto e não diminui o preço. Então, temos que fazer as duas coisas: tirar o imposto e garantir que se reduza o preço do remédio'' [Em entrevista à Rádio Tupi,e m 26.05.2010]

As propostas de Serra
Bolsa Família
"Dar continuidade ao Bolsa Família" [Em entrevista a uma rádio no Ceará]
Segurança "Criar o Ministério da Segurança Pública, concentrado só em tarefas da segurança" [Em entrevista ao programa Brasil Urgente, na Band]
Reformas "O atual governo não conseguiu, mas eu me proponho a fazer. Até porque é uma área que conheço bastante" [Sobre a reforma tributária, em 11.05.2010]
Redução do ICMS
“Acho que o governo federal tem que se jogar nisso, ativamente, nessa negociação. Ter uma ação nessa direção para termos uma alíquota única. A unificação poderia ser num nível bem mais baixo do que a média aritmética de hoje, eu defenderia os 12% como alíquota única no país” [Ao participar da entrega do prêmio Top Etanol]
Emenda 29
"Vamos fazer a regulamentação. Se for eu, se eu tiver a oportunidade, como espero, vamos fazer no começo do ano [2011]" [No 26º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, em Gramado]
Área social
"Se der uma bolsa de manutenção, [os estudantes] podem ter mais facilidade de deslocamento. Agora tem que amploar muito a oferta, inclusive em parcerias com os governos" [Ao participar do encontro Brasil, a construção da 5ª maior economia do mundo, promovido pela revista Exame, em 31.05.2010]
Educação
"(...) Para isso deixei para anunciar aqui, na Convenção do PTB, o partido que consolidou as leis trabalhistas do Brasil, um dos meus projetos para o país, que é a criação deste ProUni do ensino técnico, que será o ProTec, em que oferecemos bolsas bolsa para que um aluno, em determinada região, possa ir para a escola particular do ensino técnico com bolsa do governo. (...)". [Na convenção nacional do PTB, em 19.06.2010]

As propostas de Marina
Educação
“A Conferência Nacional da Educação propôs um sistema único de educação. Eu acho que é uma saída. Da mesma forma que temos o SUS [Sistema Único de Saúde], vamos ter o Sistema Único da Educação, que pense a educação desde a educação infantil até a universidade” [Ao participar da 13ª Marcha Nacional de Prefeitos]
Reformas
"Eu vou tentar chamar uma constituinte exclusiva para fazer as grande reformas [tributária, trabalhista e da previdência] que o Brasil precisa. Essa proposta nem é minha, é uma proposta do Pedro Simon, que é um grande jurista" [Ao participar do Painel da RBS, em 18.05.2010]
Área Social Criar o programa de terceira geração, integrando todos os programas sociais em um cadastro único a ser administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. [Em coletiva para apresentar o Programa de Terceira Geração, em 03.06.2010]
Meio Ambiente
"Aumentar impostos para indústrias poluentes e adotar incentivos para empresas e famílias se adaptarem às mudanças para redução de emissões de gases estufa... Cobrar royalties maiores das mineradoras..." [13.4.2010]
Economia
"Manter o tripé da política macroeconômica - metas de inflação, superávit primário e câmbio flexível" [Em entrevista à Band News, 26.5.2010]
Outros Substituição de toda a frota de táxis do país por carros elétricos e a abertura de conteúdos de empresas de comunicação na internet em troca de incentivos fiscais do Estado. [Propostas inclusas no programa de governo do PV]