quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pessoas que bebem são mais saudáveis do que abstêmios

Pessoas que bebem com moderação são menos propensas a sofrerem de problemas do coração, obesidade e depressão do que quem opta por levar um estilo de vida totalmente longe do álcool, sugere uma nova pesquisa realizada na França.
O estudo parisiense ainda afirmou que pessoas moderadas tendem a ser mais ricas e mais bem sucedidas na vida pessoal e na vida profissional do que a média, já que o consumo do álcool funciona como um poderoso marcador social.
A pesquisa separou os voluntários em quatro grupos: pessoas que não bebem, pessoas que bebem pouco, pessoas que bebem moderadamente e pessoas que bebem muito.
O levantamento francês, embora não incentive o uso medicinal de bebidas alcoólicas em tratamentos de saúde, reforça que o consumo moderado também está associado a hábitos saudáveis, como a prática de exercícios físicos.

O TRABALHO

•Título oficial: Relationship between alcohol intake, health and social status and cardiovascular risk factors in the urban Paris-Ile-De-France Cohort: is the cardioprotective action of alcohol a myth?

•Publicação: European Journal of Clinical Nutrition

•Quem fez: Doutor Boris Hansel, médico do departamento de Endocrinologia e Metabolismo do Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris, na França

•Instituição: Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris, na França

•Dados de amostragem: Os pesquisadores analisaram prontuários de 150.000 pessoas de Paris, que se submeteram a exames médicos entre 1999 e 2005.

•Resultado: Pessoas que bebem moderadamente apresentaram perfis clínicos e biológicos mais favoráveis e menor risco de desenvolverem doenças cardiovasculares.

O que já se sabia sobre o assunto

Não é a primeira vez que uma pesquisa ressalta os benefícios que o álcool traz à saúde, quando consumido com moderação. Um estudo anterior, publicado no periódico Archives of Internal Medicine, destacou o vinho tinto como um forte aliado na luta das mulheres contra a balança. Segundo cientistas americanos, a substância demonstrou ajudar o público, em especial, a controlar o peso.
André Arigony Souto, químico e professor da PUC-RS, concorda com a conclusão do levantamento francês e ressalta que o consumo moderado de álcool traz benefícios ao organismo e ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. A grande polêmica, ressalta o cientista, está na quantidade ingerida. “O consumo em excesso tem efeito contrário e prejudica a saúde” alerta.
De acordo com uma pesquisa realizada na Dinamarca, uma taça diária de vinho tinto é capaz de aumentar em até 16% o bom colesterol. Souto completa: “Para os homens, a quantidade indicada é de duas taças”. As mulheres, lembra o especialista, não devem tomar mais do que um cálice.
Com relação aos destilados (whisky, vodka, cachaça etc), o químico recomenda a ingestão diária de 30 gramas (aproximadamente 30 ml) diariamente.

Especialista: Doutor André Arigony Souto, químico e professor da PUC-RS

Envolvimento com assunto: O especialista é um dos pioneiros no país no estudo do resveratrol, substância presente na semente da uva e também nos vinhos. Suas funções orgânicas são conhecidas por evitar problemas no coração e retardar o envelhecimento.

Conclusão

O vinho, pelo jeito, é a bebida que mais traz benefícios à saúde. O que não vale, alertam os especialistas, é encarar uma garrafa inteira na esperança de evitar um ataque cardíaco ou outra doença cardiovascular. O consumo de álcool pode até aumentar os compromissos sociais, mas vez ou outra coloca o “exagerado” em uma situação delicada, digna de uma tremenda ressaca moral no dia seguinte. Nesse caso a ciência comprova: bom senso, literalmente, faz bem ao coração.

Vejam esta série

Foi um publicitário e roteirista de Juiz de Fora chamado Pablo Peixoto, autor solitário da série Dunga em Um Dia de Fúria (procurem no YouTube, que teve quatro episódios disponibilizados de graça no Youtube e assistidos por milhões de pessoas.

O que Pablo fez foi simplesmente pegar cenas do filme Um Dia de Fúria, o clássico policial de 1993 com Michael Douglas, e dublar os personagens, transformando-os nos personagens da Copa – Dunga, Robinho, o holandês Sneijder, Fátima Bernardes, Tadeu Schmidt, Alex Escobar, Valdívia do Chile e Crstiano Rnaldo, sem falar nas participações especiais do Capitão Nascimento, Mick Jagger e Fernando Vanucci, inteiramente bêbado. É engraçadíssimo e muito politicamente incorreto.

Após 119 anos, Jornal do Brasil põe fim à sua edição impressa

Estadão
O Jornal do Brasil deixará de circular em formato impresso, pondo fim a uma tradição iniciada em 1891. A partir de 1º de setembro, haverá apenas a versão online.
Um anúncio publicado nas páginas A8 e A9 nesta quarta-feira, 14, procura passar a ideia de que a decisão não é resultado de uma crise na empresa: “O Jornal do Brasil, coerente com sua tradição de pioneirismo e modernidade, se coloca mais uma vez à frente do seu tempo. A partir de 1º de setembro de 2010, passa a ser o primeiro jornal 100% digital” (grifo deles).
Com a mudança, o preço da assinatura cairá de R$ 49,90 para R$ 9,90 por mês. Segundo o comunicado, os leitores foram consultados e aprovaram a mudança.
No dia 30 de junho, o jornal publicara um anúncio convidando leitores a responder uma pesquisa na internet sobre a migração do formato impresso para o digital.
A Folha de S.Paulo afirma em reportagem que a mudança vai provocar corte de pessoal. A empresa tem hoje 180 funcionários, sendo 60 na Redação.
O site Comunique-se publicou uma nota enviada pelo presidente do jornal, Pedro Grossi Jr., aos editores e diretores do periódico, anunciando o seu desligamento da função: “Considerando que isto [a decisão de acabar com a edição impressa] contraria a razão pela qual fui contratado, solicito, sem perda de meus direitos, que do expediente do jornal e de todas as revistas não conste mais meu nome“.
O Estado de S. Paulo havia noticiado, em 1º de julho, que o JB poderia deixar de circular no formato impresso, “na tentativa de encontrar uma solução para os problemas financeiros”. O passivo acumulado do JB chega a R$ 800 milhões, a maior parte em dívidas trabalhistas e fiscais.
Segundo o Estadão, o “colapso financeiro” ocorreu no final da década de 1990; em 2001, os acionistas do JB arrendaram a marca por 60 anos à Companhia Brasileira de Multimídia (CBM), que é controlada pela Docasnet, empresa de Tanure. A CBM também havia arrendado a marca Gazeta Mercantil, que deixou de circular em 2009.

100 anos de William Hanna

Estadão
O norte-americano William Hanna (14/7/1910-22/3/2001) é um dos grandes animadores de todos os tempos. Em parceria com Joseph Barbera produziu mais de 2.000 personagens animados entre 1957 e 1991.