sábado, 1 de maio de 2010

Procuro engenheiro naval para produzir submarino


Um dos melhores




Abertura dos seriados antigos: Tunel do Tempo, Terra de Gigantes, Perdidos no Espaço, Thunderbird, Viagem ao fundo do mar


Gates começou brincando

Bill Gates (de pé) aos 13 anos (1968), ao lado de Paul Allen, um dos fundadores da Microsoft.

FOLHA DE SÃO PAULO - 21/10/1996 - folhateen
Diz a lenda que Silicon Valley (Califórnia, EUA), o centro da indústria da computação norte-americana, começou com dois garotos montando um computador numa garagem. De certa forma, foi isso mesmo.Steve Jobs, fundador da Apple, construiu o primeiro Apple aos 21 anos, com seu amigo Steve Wozniak – num fundo de garagem.Aos 19, Jobs já trabalhava na Atari. O ano era 74 – Bill Gates fundou a Microsoft no ano seguinte, aos 18, com seu amigo Paul Allen. Ele tinha escrito o primeiro programa de computador aos 13 anos.Gates caiu fora da faculdade depois de fundar a Microsoft, que no começo era uma brincadeira. Nunca mais voltou a estudar.“Parece que fomos uma geração inteira, no mundo todo, a arrastar conosco para a maturidade o nosso brinquedo predileto”, afirma Gates em seu livro, “A Estrada para o Futuro” (Companhia das Letras, 1995). Mas, ao contrário do que Gates sugere, essa não foi uma tendência somente de sua geração. Milhares de garotos ainda reforçam o velho mito do nerd-prodígio que vive num abstrato de circuitos e equações. Algumas das melhores invenções da Internet – que depois do computador pessoal é a maior revolução da computação – são da autoria de quase adolescentes.Marc Andreessen deu a partida quase sem querer na corrida do ouro da Internet, quando escreveu, em uma semana, o programa Mosaic.Andreessen era estudante do National Center for Supercomputing Applications e tinha apenas 21 anos.Menos famoso que ele é Eric Bina, que hoje tem 25 anos. Bina ajudou Andreessen a escrever o Mosaic.Hoje, aos 24 anos, Andreessen é vice-presidente da Netscape, empresa que produz o programa de mesmo nome, presente em três quartos dos computadores que acessam a Internet.Tão famoso e importante na Internet quanto o Netscape é o Yahoo! um índice de endereços visitado regularmente por quase todos os usuários da rede.O Yahoo! também começou como uma brincadeira de estudantes. Jerry Yang e David Filo, hoje com 24 e 26 anos respectivamente, começaram a catalogar suas páginas preferidas num computador da Universidade de Stanford, em 1993.O negócio cresceu muito e o Yahoo! foi copiado por centenas de sites, mas continua sendo o mais popular da Web.

Space Ghost (1966)


Criado pelo conceituado quadrinista Alex Toth - que morreu em maio de 2009 -, Space Ghost é um herói interplanetário que combate alienígenas. Sua identidade secreta é Tad Ghostal, um habitante do Planeta Fantasma. Os poderes do herói se originam de seu cinturão e braceletes energéticos que emitem raios. No cinto, há um botão de invisibilidade capaz de gerar um campo de força ao redor do herói. Graças ao seu uniforme, Space Ghost pode voar e se teleportar, transformando os átomos de seu corpo em energia. Com isso, ele cria portais para viajar no tempo e no espaço.Um comunicador no símbolo que prende a capa é responsável pelo contato entre o herói e seus companheiros adolescentes, Jan e Jace, e do macaco-espacial Blip (que sempre arruma encrencas para a equipe). Os principais inimigos de Space Ghost são o louva-deus gigante Zorak, o cruel pirata espacial Brak e o mestre da lava vulcânica Moltar.

Os Herculóides (1967)


HANNA BARBERA
Eles moram no planeta Quasar e defendem frequentemente seu lar contra forças inimigas. Os Herculóides são a típica "família de heróis" da Hanna Barbera. O pai e líder do grupo é Zandor que, apesar de não apresentar superpoderes, tem um escudo e um estilingue para combater inimigos. Tara é a mulher de Zandor e, volta e meia, é raptada pelas forças do mal. Dorno é filho do casal e sonha em virar herói igual ao pai. Também é o alvo preferido dos inimigos.Ao lado da família, estão os Herculóides, grupo de animais munidos de poderes especiais: Igoo é uma espécie de macaco de pedra com força descomunal. Parece uma mistura de Pé Grande com o Coisa do Quarteto Fantástico; Tundro é um rinoceronte pré-histórico encouraçado, que lança pedras explosivas de seu chifre; Zok é um dragão voador que emite raios pela cauda e olhos, além de transportar em suas costas Zandor e família; Glup e Glip são criaturas protoplásmicas, ou seja, são massas vivas que assumem diversas formas - geralmente escudos para defender os Herculóides.

Chegadas

Sebastião Saldago

Caminhos

Sebastião Salgado










J. D. Salinger

O escritor americano J. D. Salinger morreu com 91 anos. Notabilizou-se pela sua obra de culto, The Catcher in the Rye, mas também por se ter negado à fama. Viveu isolado de honrarias na sua casa do New Hampshire até ao fim.A morte do escritor foi anunciada pelos seus representantes literários, a Harold Ober Associates. Vivia em total isolamento há mais de 50 anos.Salinger publicou apenas quatro obras. Além de Uma Agulha no Palheiro (1951), Nove Contos (1953), Franny e Zooey (1961), Carpinteiros, Levantai Alto o Pau de Fileira e Seymour: (Uma Introdução) (1963). Escreveu ainda vários contos que nunca foram editados em livro, alguns dos quais na The New Yorker. Desde 1965 que não publicava nada.Uma Agulha no Palheiro tem como (anti-) herói o jovem Holden Caulfield, expulso do colégio caro que frequenta e que expressa o seu desprezo pelo mundo "falso" dos adultos de forma singular, enquanto vagueia por Nova Iorque. Através de Holden, J. D. Salinger expressou as suas próprias angústias.Tal como a personagem, o escritor também foi um menino problemático, tendo sido expulso de várias escolas.O livro virou best-seller imediato e "bíblia" do mal-estar juvenil, chegando a ser proibido em bibliotecas públicas e escolas nos EUA, e leitura recomendada noutras. Mark David Chapman, que assassinou John Lennon em 1980, levava este livro debaixo do braço.É uma obra-chave da literatura americana do pós-guerra. Nomes como Philip Roth, John Updike ou Harold Brodkey disseram ter uma dívida literária para com Salinger.
Por Manu Castro

Nostalgia pura



Eu gostava demais deles. Senti um nó na garganta quando vi a foto, como se quizesse que a infãncia voltasse agora, me senti pequeno e feliz.

Muito Legal mesmo

http://www.orlandeli.com.br/principalw.htm

Achei legal

De Marcia Cardeal (sem título)

então ficam aos poucos as paisagens para trás.
o olho acompanha a curva do vento, mas não é o vento.
o olho não adormece como antes,
está preso ao que vê.
o sol nasce nos olhos, de vez em quando,
mas eles não podem tocá-lo.
então ficarás agora novamente entre paredes
que guardam marcas da unha do tempo.
o chá que bebes tem cheiro de coisas esquecidas
e do que é preciso esquecer.
antes que as fendas se abram e exponham teus abismos,
a seda troca de lugar com a aspereza das segundas-feiras
iniciadas aos tropeços de sono e cansaço.
para isso nos moldaram, para silêncio e distância.
a mão não toca o que o olho vê (e quer).
só o vento.
mas ele não passa por aqui.

Recomendo




Artista plástico ‘descoloniza o corpo’


Blog Luciano Trigo
Pedro Costa faz performance controversa no Salão de Artes Visuais de Natal

Uma performance do artista plástico Pedro Costa, realizada no 13º Salão de Artes Visuais de Natal na sexta-feira passada, está causando polêmica. Membro do grupo “Solange Tô Aberta!”, Costa tirou a roupa em frente ao público e, de quatro, tirou um terço… do ânus. A performance foi filmada e está em exibição, na galeria Newton Navarro, da Funcarte. O terço também está sendo exposto. O Salão, promovido pela Prefeitura de Natal, está aberto à visitação até 30 de abril. O artista explicou que sua obra representa a “a descolonização do corpo através da excretação [sic] do terço, um dos símbolos do domínio colonialista”.
Há poucos meses lancei um livro intitulado “A Grande Feira – Uma reação ao vale-tudo na arte contemporânea”. Uma das obras que cito como sintomática da situação de deriva e da falta de critérios de julgamento na arte contemporânea é “Piss Christ”, do artista internacionalmente aclamado Andres Serrano. Trata-se da fotografia de um crucifixo mergulhado em urina. Se esse tipo de obra é reconhecido e valorizado pelo sistema da arte, é natural que vire modelo a ser copiado, em países periféricos, por artistas em busca de 15 minutos de fama.
O que chama a atenção é o silêncio da classe artística diante dos exemplos de extravagâncias e escatologias que se multiplicam, apresentadas como arte em museus e galerias como obras relevantes e inovadoras. Há dois anos, quando o artista costa-riquenho Guillermo Habacuc amarrou um cachorro faminto no canto de uma galeria, os protestos vieram de sociedades protetoras de animais. Idem no mês passado, quando o belga Wim Delvoye expôs porcos com tatuagens de Jesus Cristo e Nossa Senhora.
Cadê a sociedade protetora da arte?

Do Blog: A arte aceita não necessita de maioria, a arte negada precisa, pois então do que é capaz o crítico público que determina a arte como arte, mesmo que tenha que convencer que é arte?
Se discutida, basta para ser aceita, é o critério de uns. Se não contêm elementos da boa moral não é arte, é contestação, protesto, dizem outros. E no difícil convívio das diferenças, é que fica determinado o que é arte.

Diários da inocência perdida


Blog do Luciano Trigo - Portal G1
O cotidiano, os sonhos e os medos de seis adolescentes de vida nada fácil
Parece difícil imaginar que exista alguma poesia na rotina de adolescentes sexualmente exploradas, mas é esta a primeira surpresa que se tem na leitura de As Meninas da Esquina, da jornalista Eliane Trindade (Record, 420 pgs. R$ 47,90). Geralmente relegadas ao silêncio e ao anonimato, as protagonistas desse drama social ganham voz e vida nos relatos reunidos no livro. E mostram – outra surpresa – que são muito parecidas, na forma de sentir e pensar, com garotas de outras classes sociais – apesar de conhecerem, desde muito cedo, uma realidade marcada por abusos, pobreza e violência.
As histórias contadas por Natasha, Britney, Milena, Yasmin, Vitória e Diana não são nada inocentes: uma delas começou a se prostituir aos 9 anos, outra se relaciona com um presidiário e é mantida por uma facção criminosa, outra sofreu abusos do padrasto, na infância. E o mais grave é pensar que esses enredos continuam a ser vividos rotineiramente no país. Nesta entrevista, Eliane Trindade fala sobre a gênese de As meninas da esquina e a difícil tarefa de retratar com delicadeza uma de nossas tragédias sociais.
O livro deu origem ao filme Sonhos roubados, da cineasta Sandra Werneck, que estreia esta semana nas principais capitais do país.


- Fale sobre a gênese do livro As Meninas da Esquina. Como surgiu a idéia, e como ela se materializou?
ELIANE TRINDADE: Acompanhar a rotina de meninas prostituídas por meio de diários surgiu como uma ideia de pauta a ser proposta a uma revista feminina. Mas nem cheguei a propor a reportagem, quando me dei conta de que tamanho esforço de apuração seria melhor aproveitado no formato de livro. Busquei apoio de uma ONG ligada ao tema, a Childhood Foundation (WCF-Brasil), que me colocou em contato com instituições em diferentes estados em três regiões (Norte, Nordeste e Sudeste). Assim, seis meninas com idades entre 14 e 19 anos na época, concordaram em participar do projeto e durante um ano fizeram diários – escritos e gravados – para o livro, sob a minha supervisão.
- Qual o grau de edição dos relatos das adolescentes reunidos no livro? Que critérios você seguiu? O livro tem uma “mensagem”?
ELIANE: As meninas me mandavam cópias dos diários e as fitas a cada mês. Com o material bruto em mãos, eu voltava a falar com elas, por telefone ou pessoalmente, para preencher as lacunas dos relatos, de forma a contextualizar fatos e esclarecer passagens mais obscuras. Fazia, então, uma edição do texto, tentando deixá-lo o mais coloquial possível, numa linguagem mais próxima da oral. O livro não tinha “uma mensagem”, mas o desejo de dar voz a meninas que não costumam ser ouvidas. Nas próprias palavras delas, os diários relatam as suas histórias, contemplando não só a questão da exploração sexual, como também todas as outras que permeiam a vida destas seis garotas brasileiras.

‘Apenas uma delas hoje tem uma fonte de renda e saiu das ruas. Trabalha como merendeira. Uma morreu atropelada e outra está desaparecida há mais de um ano. As demais continuam vulneráveis e sobrevivendo a duras penas’

- Você voltou a ter contato com essas meninas recentemente? A vida delas mudou?
ELIANE: Não tenho mais um contato continuado com todas elas, mas procuro saber periodicamente como estão. Desde o começo, era claro para elas e para mim que o livro não era um projeto “redentor”. Para mudar a vida de uma menina da esquina é preciso bem mais, embora os direitos autorais do livro tenham sido doados integralmente a elas. Apenas uma delas hoje tem uma fonte de renda e saiu das ruas. Trabalha como merendeira. Uma delas morreu atropelada e outra está desaparecida há mais de um ano. As demais continuam vulneráveis e sobrevivendo a duras penas. Enfrentam enormes dificuldades para buscar alternativas, uma vez que mal sabem escrever.
- Os desejos e sonhos das meninas são muito próximos dos das garotas de classe média da mesma idade, mas os medos e angústias são muito diferentes. Fale sobre isso.
ELIANE: O livro mostra o quanto as meninas da esquina são próximas de qualquer outra da mesma idade. São adolescentes que dividem sonhos e angústias próprios de uma fase sempre muito difícil, com o agravante de que elas precisam batalhar para sobreviver. Como estão em uma situação de vulnerabilidade extrema, as emoções também são superlativas. Seja quando amam, quando sofrem ou quando se divertem.
- O livro evita rótulos e julgamentos morais. Você considera que a questão moral não deve fazer parte do debate sobre a exploração sexual de meninas?
ELIANE: Ao final da leitura, espero que os julgamentos fáceis e apressados sejam deixados de lado. A complexidade do tema dispensa moralismos. Todos os aspectos devem ser levados em conta para enfrentar um problema que exige comprometimento de todos os envolvidos – tanto das próprias meninas, quanto de suas famílias, do governo e da sociedade.
- Qual você acha que deve ser a responsabilidade das famílias, do Estado e da mídia para se lidar com esse problema de forma mais eficaz?
ELIANE: No capítulo final do livro, foram listados 100 temas tirados dos diários e que dizem respeito a todas as esferas da vida das meninas. Gravidez na adolescência, acesso aos serviços de saúde, falência da educação pública, precariedade de moradia, uso de drogas, violência doméstica, abuso de autoridade. A lista é enorme e elas denunciam cotidianamente o quanto os seus direitos básicos não estão minimamente garantidos. Cabe à mídia denunciar e também cobrar dos governos políticas públicas eficientes para esta parcela da população. A desestrutura familiar também é outro importante aspecto. Os pais são os grandes ausentes dos diários das meninas da esquina.
- O que você achou do filme “Sonhos roubados”? Participou da adaptação?
ELIANE: Não participei diretamente da adaptação, embora tenha acompanhando todo o processo. A tarefa de Sandra Werneck de levar para a telona um tema tão árido era difícil. Mas a diretora conseguiu tratar com delicadeza um tema que poderia facilmente ser apelativo. Como obra de ficção, “Sonhos Roubados” passa o recado e ao mesmo tempo aproxima o espectador da realidade das meninas da esquina, em um tom próximo do documental.

Enlevados pelo vinho, decidem fazer um elogio à mulher

Coluna de Peter Moon - Revista Epoca

Kierkegaard é o filósofo do amor, um eterno apaixonado pelas mulheres. Ele dedicou a maior parte da sua obra ao desejo e à sedução. Há um livrinho intitulado O banquete ou In vino veritas (“no vinho, a verdade”, seu título original, em latim). É uma paródia do famoso Banquete de Platão, onde Sócrates e uma roda de amigos, inebriados pelo vinho após uma ceia, resolvem fazer um elogio ao belo. No caso de Kierkegaard, quatro amigos fazem um almoço no campo. Enlevados pelo vinho, decidem fazer um elogio à mulher. Cada um toma a palavra. O último, e o mais sábio, encerra o discurso. O pequeno trecho que selecionei abaixo sintetiza tudo. Grande Kierkegaard. Ele sabia das coisas.

“No principio havia só um sexo; dizem os gregos que era o sexo masculino. Dotado de faculdades magníficas, era uma criatura admirável em que se reviam os deuses; os dons eram tão grandes que aconteceu aos deuses o mesmo que por vezes acontece aos poetas que gastaram todas as forças nas criações de uma obra: tiveram inveja do homem. O pior é que tiveram receio dele; temeram que ele não estivesse disposto a aceitar de bom grado o jugo divino; tiveram medo, embora sem razão para isso, que o homem chegasse a abalar o céu. Haviam feito surgir uma força nova que lhes parecia ser indomável. A inquietação e a perplexidade dominavam então no concílio dos deuses. Mostraram-se primeiro de uma generosidade pródiga ao criarem o homem; mas agora tinham de recorrer aos meios mais violentos para legítima defesa. Os deuses pensavam que o seu poderio estava em perigo, e que não podiam voltar atrás, como um poeta que renegue sua obra. O homem já não poderia ser dominado pela força, porque se o pudesse ser, os deuses teriam facilmente resolvido o problema; e era isso precisamente o que lhes causava desespero. Era preciso cativá-lo pela fraqueza, por um poder mais fraco e mais forte do que ele, capaz de subjugá-lo. Que poder espantoso e que poder contraditório não havia de ser! A necessidade também ensina os deuses a transcenderem os limites do engenho. Pensaram, meditaram, encontraram. A nova potência foi a mulher, maravilha da criação, que aos próprios olhos dos deuses era superior ao homem; e os deuses, ingênuos e contentes, mutuamente se felicitaram pela nova invenção. Que mais poderei eu dizer em louvor da mulher? A mulher foi tida capaz de fazer o que parecia impossível aos deuses; além disso, a verdade é que desempenhou admiravelmente o seu papel; que maravilha não deve ser a mulher para conseguir tais fins! Tal foi a astúcia dos deuses. A encantadora foi dotada de uma natureza enganadora; mal encantou o homem, logo se transformou, envolvendo-o entre todas as dificuldades do mundo finito; era isso mesmo o que os deuses queriam. Que seria possível imaginar de mais fino, de mais atraente, de mais arrebatador, do que este subterfúgio dos deuses que querem salvaguardar um império, do que este processo para seduzir o homem? Tal é a realidade; a mulher é a sedução mais poderosa do céu e da terra. Comparado a ela, homem é um ente muito imperfeito.”

Estações de metrô de Paris ganham salas de estar com sofás e luminárias

Portal G1
Ação de marketing partiu de uma rede de loja de móveis.Empresa decorou plataformas para atrair consumidores.

Os usuários do metrô de Paris foram surpreendidos em março passado com salas de estar no lugar das frias e impessoais plataformas. As estações de Lazare, Champs-Elysées Clémenceau, Concorde e Opéra ganharam sofás e luminárias numa ação de marketing muito bem pensada.
Para apresentar sua nova linha de sofás, a rede de lojas de móveis Ikea decorou as plataformas, permitindo que os usuários do metrô fizessem um “test seat” no móvel e ainda checassem o preço.

Quinhentas pessoas posam nuas para foto na Inglaterra

Os primeiros 500 voluntários posaram neste sábado. Sessão continua amanhã. (Foto: Reuters)
No último trabalho, fotógrafo reuniu cinco mil pessoas nuas nos degraus da Ópera de Sydney, na Austrália. (Foto: Reuters)

Portal G1
Cerca de 500 pessoas tiraram a roupa neste sábado em Manchester e em Salford para uma sessão pública de fotos que marca os dez anos galeria Lowry.
O fotógrafo americano Spencer Tunick quer captar os movimentos dos indivíduos em seu dia-a-dia. O trabalho irá continuar no domingo e deve reunir ao todo mil voluntários.
A mostra será exposta a partir de junho no Everyday People (Pessoas no dia-a-dia, em português).
Tunick já fotografou pelados em diversos projetos e países. O mais recente, no mês passado, foi uma foto conjunta de cinco mil pessoas nuas nos degraus da Ópera de Sydney, na Austrália.

Marcha da maconha começa na Zona Sul do Rio

Manifestantes participam da marcha da maconha, na Zona Sul do Rio
(Foto: Alba Valéria Mendonça)
Portal G1
Manifestação reúne 300 pessoas, incluindo o ex-ministro Carlos Minc.Marcha seguirá até Posto 9, onde manifestantes farão 1 minuto de silêncio.
A marcha da maconha começou por volta das 15h45 deste sábado (1°), na Zona Sul do Rio. Segundo a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas estavam reunidas na concentração, no Jardim de Alah, no Leblon, mas a expectativa dos organizadores é que mais pessoas participem da caminhada até o Posto 9, em Ipanema. Um dos participantes é o ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc.
“O retumbante e reconhecido fracasso da guerra às drogas vai fazer com que conservadores passem a aderir à descriminalização da maconha. As palavras de ordem são descriminalizar e legalizar”, disse Minc.
“A política atual de combate às drogas não é democrática, não é preventiva, não é atual, nem eficiente porque vê o usuário como criminoso”, completou.
Segundo os organizadores, ao fim da marcha está programado um minuto de silêncio, em homenagem às vítimas da guerra do tráfico.

Habeas corpus

A Justiça do Rio concedeu um habeas corpus para garantir a participação de qualquer pessoa durante a manifestação.
O juíz Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho, do 4º Juizado Especial Criminal (Leblon), concedeu aos organizadores do evento um salvo-conduto - documento que permite a realização do ato.
“O Judiciário, nem qualquer outro Poder da República, pode se arrogar a função de censor do que pode ou do que não pode ser discutido numa manifestação social. Quem for contra o que será dito, que faça outra manifestação para dizer que é contra e por que. No caso dos autos, que digam por que a maconha e outras drogas legais, como o álcool, fazem mal a saúde; exibam depoimentos de ex-viciados; transmitam o que dizem os especialistas da saúde. O que não podem fazer é tentar impedi-la. Isso, sim, seria inconstitucional, atentatório à ordem pública e às liberdades públicas”, escreveu o juiz na sentença, expedida na quarta-feira (28).
Na decisão, o juiz esclarece ainda que é proibido usar e incentivar o uso da substância entorpecente durante a manifestação.

Para-brisas inteligente, em breve no seu carro!

Os primeiros protótipos já estão prontos. Em mais algum tempo, o seu para-brisas pode ter visão noturna e exibir várias informações ao mesmo tempo, quase como uma tela de computador.

Animação "As Aventuras do Avião Vermelho" se inspira em livro infantil de Érico Veríssimo

Cena da animação brasileira ''As Aventuras do Avião Vermelho''
ALYSSON OLIVEIRA
Especial para o UOL, do Cineweb
Quando o assunto é o futuro do cinema, José Maia, que atualmente trabalha como codiretor da animação “As Aventuras do Avião Vermelho”, é bastante otimista. Para ele, daqui a alguns anos tudo será exibido em 3D. Mas até lá, no entanto, ele mesmo acredita que a técnica de exibição tradicional, sem óculos para efeitos especiais, serve muito bem para contar boas histórias – como é o caso do seu longa, produzido há um ano e que deve demorar outro até ficar pronto.
“Se tiver uma boa história, você consegue contá-la até com dois palitos de fósforo”, explicou ao UOL Cinema. A boa história que ele e o codiretor Frederico Pinto, mais conhecido como Fred, estão levando para as telas vem do livro infantil “As Aventuras do Avião Vermelho”, do escritor gaúcho Érico Veríssimo, um clássico da infância de muita gente. “É uma pena que eu não tenha lido o livro quando era pequeno; acho que teria uma percepção diferente da história. Quando conto que estou fazendo esse filme, os olhos de muita gente brilham”.
Segundo Fred, que assina o roteiro com Camila Gonzatto e Emiliano Urbim, a escolha desse livro se deu por ser o mais visual do autor. “Não é necessariamente o melhor livro infantil do Érico Veríssimo, mas é o que nos dava maiores possibilidades num filme”. A obra original serve como inspiração, pois os roteiristas tiveram de expandir a história para criar trama suficiente para um longa. “Fizemos várias pesquisas e descobrimos influências de Julio Verne, por exemplo, e tudo isso nos ajudou a aumentar a trama”. (Veja a matéria completa no Portal UOL).

Na Times, Lula conseguiu empatar com Hugo Chávez e Osama Bin Laden

Augusto Nunes - Revista Veja
Os milicianos petistas estão em êxtase com a presença de Lula na versão 2010 da lista das 100 personalidades mais influentes do mundo segundo os leitores da Time. A excitação é tanta que as patrulhas companheiras voltaram a chamar de revista americana o que até ontem era “uma publicação estadunidense”. E instalaram o presidente brasileiro no topo de um do ranking que não existe, como esclarece aqui ao lado meu amigo e vizinho Reinaldo Azevedo.
Lula é mais um na última edição da lista que invariavelmente exibe, além de governantes competentes e homens de bem, o cortejo de figuras repulsivas, ineptos juramentados, perfeitas cavalgaduras, extravagâncias cucarachas, infâmias africanas, abjeções de grotão e jecas tropicais. Em 2004, por exemplo, Lula estreou na relação em companhia do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il, e do psicopata Osama Bin Laden.
O coreano atômico reapareceu no ano seguinte ao lado do tirano aprendiz Hugo Chávez. Em 2006, o bufão venezuelano fez parceria com Mahmoud Ahmadinejad. A lista de 2007 reincorporou Bin Laden e abriu vagas para o genocida sudanês Omar al-Bashir e para ditador interino Raúl Castro, eleito gerente-geral de Cuba pelo irmão mais velho. Até o boliviano Evo Morales conseguiu virar personalidade com influência mundial em 2008.
Incluído pela segunda vez na relação da Time, Lula está empatado com Hugo Chávez e Osama Bin Laden.

VEJA - CARTA AO LEITOR: “Uma cadeia de fraudes e abusos”

Do Blog de Reinaldo Azevedo
Entre as ações de cunho demagógico e dilapidador que emperram o desenvolvimento do Brasil, está a demarcação selvagem de terras. Não se discute que o país precisa ter reservas ambientais, alguns assentamentos agrícolas e áreas que preservem culturas autóctones. Mas o que ocorre hoje passa muito longe do bom senso, como mostra a reportagem especial que começa na página 154 desta edição. Para se ter uma ideia, se o governo demarcar toda a extensão reivindicada por sem-terras, índios, quilombolas, ambientalistas e ideólogos do atraso travestidos de antropólogos, sobrarão para as atividades produtivas apenas 8% do território nacional - uma área equivalente à soma de Bahia e Piauí. O cálculo alarmante foi feito pela Embrapa, a respeitada agência de tecnologia rural do país.
Para verificar como funciona na prática a demarcação no Brasil, VEJA enviou os repórteres Leonardo Coutinho, Igor Paulin e Júlia de Medeiros a campo, coordenados pelo editor Felipe Patury. Durante um mês, eles visitaram onze municípios em sete estados. Percorreram mais de 3 000 quilômetros de carro e barco, para conhecer reservas e entrevistar setenta pessoas, entre autoridades federais, policiais, juízes, religiosos, pesquisadores, beneficiários da criação das reservas e vítimas desses processos. Ao final, descobriram uma verdadeira fauna de espertalhões: negros e brancos que se declaram índios, padres que “ressuscitam” etnias desaparecidas há 300 anos e ONGs que estimulam moradores de cidades a se passar por silvícolas - para, desse modo, receber mais dinheiro de organizações estrangeiras e de Brasília. A reportagem produziu uma evidência enfática de como boas causas podem deflagrar uma cadeia de fraudes e abusos que, se não forem detidos, prejudicarão a todos - inclusive as minorias de verdade, que precisam mesmo da proteção do estado.