terça-feira, 13 de julho de 2010

Saiba como enviar mensagens de celular gratuitas

Folha Online
Não é preciso gastar dinheiro para enviar mensagens de texto para celulares. Nos sites das operadoras e nas páginas que concentram serviços é possível enviar torpedos gratuitamente.
Para enviar mensagens para celulares da Claro pelo site da operadora (http://www.claroideias.com.br/), não é necessário fazer cadastro nem ser cliente da empresa. É possível, por exemplo, preencher o campo "De:" com o número de um telefone fixo. "É uma forma eficiente de comunicação e uma ferramenta importante para o estímulo ao uso do torpedo", diz a empresa.
Em www.mundooi2.oi.com.br/servicostorpedo, também não é necessário fazer cadastro para enviar mensagens gratuitas para celulares da Oi.
Diferentemente da Claro e da Oi, a Vivo (http://www.vivo.com.br/) permite o envio de torpedos gratuitos após cadastro, no qual o cliente da operadora precisa preencher o campo CPF com o número do documento do titular da linha.
A empresa diz que, em breve, disponibilizará o envio de SMS, para celulares da Vivo, para não-clientes.
Já a TIM, que oferece o sistema de envio de torpedos pela internet, cobra R$ 0,39 --debitados dos créditos ou cobrados na próxima fatura-- por SMS.
Apesar de não serem autorizados pelas empresas de telefonia, sites como o http://www.torpedogratis.net/ permitem o envio de mensagens gratuitas.
Criador do site, Marcelo Medina diz que o intuito é facilitar o uso do serviço que, nas páginas das operadoras, costuma não estar em evidência.
"Utilizo o próprio site das operadoras. O sistema faz apenas uma intermediação", diz. Nos testes realizados pela reportagem, a página se saiu bem no envio de mensagens para celulares da Claro.

Programa gratuito

Nos EUA, o envio de torpedos gratuitos não está vinculado às operadoras. Programas como o Cherple --ainda sem previsão de lançamento em outros países--, que permite o envio de torpedos de computadores com Windows ou Mac conectados à rede para quaisquer celulares com wireless, respondem pelo envio de mensagens.

Cientistas americanos criam roupa que escuta e emite sons

Folha Online
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criaram uma roupa que é capaz de escutar e emitir sons.
A equipe, liderada pelo professor do MIT, Yoel Fink, "alcançou um novo nível no desenvolvimento de fibras funcionais: fibras que podem detectar e produzir sons", disse o MIT em um comunicado.
Este invento, descrito na revista "Nature Materials", transforma a natureza passiva usual dos tecidos em uma versão interativa.
Segundo o MIT, "estas aplicações incluem roupas que podem ter microfones sensíveis para captar a voz ou monitorar as funções corporais, e filamentos que podem medir o fluxo sanguíneo ou a pressão no cérebro".
Este projeto que demorou mais de uma década para ser concluído pretende "desenvolver fibras com propriedades cada vez mais sofisticadas que possam interagir com o meio ambiente", destacou o MIT.

Brasil pode acabar com a miséria em 2016, diz Ipea

Folha Online
Até 2016, o Brasil pode superar a miséria e diminuir a taxa nacional de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo por mês), segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) sobre pobreza e miséria. O levantamento apresentado nesta terça-feira no Rio alerta que, para atingir esse ideal, o país precisa equilibrar a desigualdade que existe entre os estados em relação às taxas de redução da pobreza.
Segundo o levantamento baseado em dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta, enquanto que 12,1 milhões superaram a condição de pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal).
O desafio, segundo o Ipea, é fazer com que os estados apresentem ritmos diferenciados de redução da miséria, justamente por apresentarem níveis diferentes de distribuição de renda e de riqueza. Entre 1995 e 2008, as taxas de pobreza extrema entre as unidades da federação foram bem desiguais.
Em 1995, Maranhão (53,1%), Piauí (46,8%) e Ceará (43,7%) eram os Estados com maior proporção de miseráveis em relação à população. Treze anos depois, Alagoas assumiu o topo do ranking, com a taxa de pobreza extrema de 32,3%.
Na outra ponta da lista, Santa Catarina (2,8%), São Paulo (4,6%) e Paraná (5,7%) apresentaram os melhores resultados.
Em relação à pobreza absoluta, entre os estados que tiveram os melhores resultado nesse período estão Santa Catarina, que reduziu a taxa em 61% no período de 13 anos, Paraná (52,2%) e Goiás (47,3%). Já o Amapá (12%), o Distrito Federal (18,2%) e Alagoas (18,3%) tiveram as menores taxas de redução do universo de pessoas nessas condições.

Do Blog: Guardem esta data 2016. Seja quem for eleito já terá esta meta para atingir. De olho e cobrando ações.

Congresso promulga medida que agiliza divórcio

Folha Online
O Congresso promulgou nesta terça-feira a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do divórcio direto. A proposta acaba com os prazos atualmente necessários entre o fim da convivência do casal e o divórcio. A PEC segue para publicação no "Diário Oficial da União" e começa a valer após ser publicada.
O pedido de divórcio passa a ser imediato, feito assim que o casal decidir pelo término do casamento. No modelo atual, o divórcio só pode ser solicitado após um ano da separação formal (judicial ou no cartório) ou após dois anos da separação de fato (quando o casal deixa de viver junto).
A PEC também tira da Constituição Federal a figura da separação formal, atual mecanismo intermediário no fim do casamento.
Autor da PEC, o deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA) disse que a promulgação da proposta garante uma "economia financeira e de sentimentos" ao casal que termina o casamento. "Isso evita que o casal gaste duas vezes, com a separação judicial e depois com o divórcio, e ainda poupa constrangimentos para quem não quer mais manter a união", disse.
Jurista, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), elogiou a medida por considerar que a PEC desburocratiza o processo do divórcio. "Não representa nenhuma diferença em relação ao passado, a não ser a desburocratização. O Congresso Nacional está atentíssimo às questões nacionais, por isso produz atos dessa natureza", disse.

JUVENTUDE

O Congresso também promulgou hoje a PEC da Juventude, aprovada na semana passada, que regulamenta na Constituição a proteção dos direitos dos jovens. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que a promulgação ocorre no dia em que o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 20 anos.
"O Congresso contempla, assim, uma parcela da população brasileira com direitos consagrados desde a Constituição de 88. A proposta estende aos jovens a prioridade absoluta garantida à criança e ao adolescente na preservação dos seus direitos", disse Sarney.


Os verdadeiros pais do Bolsa Família

Gilberto Dimenstein - Folha Online
Em épocas eleitorais, os políticos disputam a paternidade ou, pelo menos, a sociedade em projetos de sucesso. Entra-se num vale tudo. É o caso do Bolsa Família, disputado pelo PT, de Dilma Rousseff, e pelo PSDB, de José Serra. Ambos os partidos foram vitais na implantação e disseminação do programa --assim como o DEM, ex-PFL.
Como nesse tempo eu morava em Brasília e sempre tive interesse em temas sociais, testemunhei toda essa articulação em câmara lenta. Estive presente, aliás, em muitas das reuniões e debates para tirar a ideia do papel.
Não há dúvida de que um dos principais pioneiros do Bolsa Família é Cristovam Buarque. Ele criou o bolsa-escola quando foi governador de Brasília e saiu divulgando pelo Brasil e por muitos países essa solução. Teve como aliados a Unesco e Unicef --o que ajudou disseminar nacionalmente a eficácia do projeto.
Ao mesmo tempo, desenvolvia-se em Campinas um programa de renda mínima pelo então prefeito José Roberto Teixeira (PSDB). Mas não tinha uma condicionalidade tão fincada na escola --mas dá para dizer que ele foi um dos pioneiros de medidas que, no futuro, acabariam no Bolsa Família.
Lembremos que o bolsa-escola foi transformado em política nacional no governo FHC, onde, no Ministério da Educação, havia vários intelectuais da Unicamp ( Maria Helena Guimarães e Paulo Renato Souza, por exemplo) que estavam em Campinas. Nessa época, aliás, o PT chamava a bolsa-escola de bolsa-esmola.
Coube a Lula, claro, dar uma extraordinária dimensão ao programa.
Essa é a história --o resto é invenção. Mas o fato é que, como toda boa ideia, ela tem muitos sócios.