quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Corinthians e São Paulo avançam, mas Fla segue com maior torcida, diz Ibope

Portal UOL
A maior torcida do Brasil segue sendo a do Flamengo, mas o clube carioca se manteve vendo a aproximação de Corinthians e São Paulo, de acordo com pesquisa feita pelo instituto Ibope e publicada nesta quarta-feira pelo jornal Lance. A margem de erro é de 1,2 pontos percentuais.
Segundo a quarta edição da pesquisa (as primeiras foram em 1998, 2001 e 2004), o Flamengo tem 17,2% da preferência nacional (cerca de 33,2 milhões de pessoas), contra 13,4% (25,8 milhões) do Corinthians e 8,7% (16,8 milhões) do São Paulo.
A queda flamenguista nos últimos anos foi considerável. Desde a pesquisa anterior, a equipe rubro-negra caiu de 18,1% para os 17,2% atuais. O Corinthians manteve-se praticamente estável, foi de 13,2% para 13,4%. Já o São Paulo teve um acréscimo representativo, indo de 7,3% para os 8,7%.
A subida são-paulina aconteceu principalmente com os mais jovens e veio entre os anos em que o time conquistou uma Copa Libertadores, um Mundial de Clubes e três Campeonatos Brasileiros. Dentre a população de 10 a 15 anos, o clube do Morumbi representa 12,2% (3,06 milhões de torcedores).
Após os três primeiros colocados, vem Palmeiras (6,0% e 11,6 milhões), Vasco (4,1% e 7,9 milhões) e Grêmio (4,0% 7,7 milhões). Dentre os grandes paulistas, o Santos é o oitavo, com 2,7% e 5,2 milhões de fãs. No Rio de Janeiro, Botafogo e Fluminense, ao lado do Bahia, estão empatados em 12º lugar com 1,6% (3,1 milhões).
Nas pesquisas segmentadas, destaca-se o Palmeiras, terceiro colocado entre os torcedores com mais de 50 anos, atrás dos líderes gerais Flamengo e Corinthians, com 5,6% nessa faixa.
Dentre os mais ricos – pessoas com renda maior de dez salários mínimos, o líder é o São Paulo com 12,8%. Já entre os mais pobres – torcedor com renda mensal de até um salário mínimo, o Flamengo tem larga vantagem: 22%.

Geleira do tamanho de Manhattan se desprende da Groenlândia

Revista Veja
É o maior pedaço de gelo que se desprende no Mar Ártico desde 1962

Uma geleira quatro vezes maior que a ilha de Manhattan, onde fica a cidade de Nova York, se desprendeu na quinta-feira da Groenlândia. É o maior pedaço de gelo que se desprende no Mar Ártico desde 1962, segundo informação de pesquisadores da Universidade de Delaware
A ilha de gelo tem 259 km² e uma espessura equivalente à metade do Empire State Building, que tem 381m. A quantidade de água doce armazenada em seu interior seria suficiente para abastecer todos os Estados Unidos por 120 dias. Ela é parte da geleira de Petermann, a mais setentrional do planeta, que vem sofrendo com os efeitos do aquecimento global.
Segundo pesquisadores da Universidade de Delaware, que mantêm um observatório próximo à Groenlândia, o gigantesco bloco de gelo deve chegar ao Oceano Atlântico em dois anos. O maior bloco a se desprender no Mar Ártico, em 1962, tinha 600 km². Nos últimos anos, dois blocos menores se desprenderam da geleira de Petermann, uma de 88 km², em 2001, e outra de 26 km², em 2008.

"Abandonem a Terra ou seremos extintos", diz Stephen Hawking

Revista Veja
Físico afirma que a humanidade ainda carrega "instintos egoístas e agressivos"

O físico teórico Stephen Hawking, autor do livro Uma Breve História do Tempo, disse, em uma entrevista ao site Big Think, que se os seres humanos não encontrarem outro planeta para habitar serão extintos.
"Estamos entrando em uma período cada vez mais perigoso da nossa história", disse Hawkings. "Em muitos momentos no passado a sobrevivência foi uma questão perigosa e delicada", como a crise dos mísseis cubanos, em 1963, e a frequência desse tipo de situação "deve aumentar no futuro", disse o teórico.
Hawking defende que a humanidade está acabando rapidamente com os recursos naturais que da Terra e que o nosso código genético ainda "carrega instintos egoístas e agressivos". "Nossa única chance de sobrevivência a longo prazo é espalhar a humanidade no espaço", disse Hawkings.
Cientistas estimam que levaria pelo menos 50.000 anos para chegar na estrela mais próxima, com a tecnologia de propulsão atual. Para chegar lá com vida, os humanos teriam que desenvolver uma tecnologia que colocasse as espaçonaves a uma velocidade próxima da luz além de se proteger da radiação cósmica durante a viagem.