domingo, 27 de junho de 2010

Vejam - Redes Sociais no celular - ou mais que isso

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Os ateus são ‘mais pacíficos’


Revista Época - Por Paulo Nogueira
OS ATEUS são mais pacíficos?
É uma questão que emerge de uma das listagens mais interessantes que existem. É o GPI, Global Peace Index, fruto de um centro de estudos baseado em Londres.
Think tank, como são comumente chamados tais centros no mundo globalizado.
Tratei já do GPI neste espaço. Especialistas trabalham com mais de 20 indicadores econômicos e sociais de 144 países e montam uma lista da paz e riqueza mundiais.
Uma das coisas que impressionam, e têm despertado uma discussão vibrante, é a alta colocação dos países “ateus”, aqueles em que a maior parte das pessoas não acredita em Deus. A Suécia, com 85% de ateus, cintila no GPI e em todas as análises comparativas de desenvolvimento econômico, humano e social. Bem como a Dinamarca, a Noruega , a Islândia e a Finlândia.
No caso do GPI, todos estes países escandinavos estão no topo. O ateísmo é elevado em cada um deles. Do lado oposto, as piores colocações são de países com religiosidade alta, seja muçulmana ou cristã. O Brasil, como em todo estudo de avanço sexual, tem uma posição brutalmente medíocre. Ninguém corre o risco de ver Lula brandi-la na campanha, triunfal.

O GPI faz pensar.

Desde os primórdios da civilização, uma das razões mais comuns de conflitos é a religião. A Índia, para ficar num caso, foi golpeada duramente em seu progresso por conta da guerra sangrenta entre hindus e muçulmanos. Um pedaço da Índia de dominação muçulmana acabou se tornando um país independente, o Paquistão, hoje no meio do caminho entre os jihadistas islâmicos e os mísseis americanos.
É revelador um vídeo que mostra Ophra, a apresentadora americana, indo a Copenhague para tentar descobrir por que a Dinamarca é o país mais feliz do mundo, segundo um outro estudo. (Estive lá também, pelo mesmo motivo.) Ophra junta um grupo típico de mulheres dinamarquesas e bate um papo.
São saudáveis, bonitas, articuladas, orgulhosas de seu país. Não são massacradas por plásticas, maquiagens, griffes.
Quando Ophra pergunta se acreditam em Deus, elas respondem prontamente que não. Uma diz que acredita na “humanidade”. Não há na resposta delas a arrogância vaidosa e agressiva de Juca Kfouri ao replicar uma observação de Kaká, aquele sentimento, oriundo sobretudo de quem militou em centros acadêmicos em que se decoram orelhas de Marx, de que “somos melhores que os crédulos”.

NÃO.
Elas falam com a alma leve. Dizem também não acreditar tanto assim no casamento formal, o que não quer dizer que não possam ser boas mães e boas companheiras.
Não tenho a pretensão de esgotar uma discussão tão complexa aqui. Como o pastor de Updike que no meio de um sermão perde a fé, em algum momento deixei de crer. Não fiquei nem melhor e nem pior do que já era.
Também não tenho posição formada sobre a relação entre ateísmo e paz. O homem que mais admirei na vida, meu pai, era profundamente religioso. Mas jamais imaginou que sua fé fosse melhor que a de outros e nem tentou impô-la a quem quer que fosse. Meu romancista predileto, Graham Greene, era católico.
Mas muita gente pensa e age diferente de papai e de Greene.
São pessoas que consideram sua religião melhor, e estão dispostas a matar e morrer por isso.

Dunga e a Imprensa


Do Blog: Dunga não se esquece da imprensa que rotulou a copa de 90 como a "da era Dunga", que considero injusta, pois quem tomou aquele gol argentino foi o time e não apenas um jogador. A Rede Globo, dentro do seu direito de investidor, abusa dos privilégios e a CBF, que sempre está do lado de quem paga e as vezes os que pagam possuem posições antagônicas, logo...
O fato de Dnga expodir com a imprensa tem um e principal problema: como 190 milhões de apaixonados torcedores vão saber das notícias da seleção se o Dunga briga com a imprensa? Vale o bom senso de achar uma maneira de agradar a todos (aprenda com a CBF por exemplo).

“Os ateus são mais inteligentes”

Revista Época
O cientista afirma que as pessoas de Q.I. mais alto tendem a questionar a existência de Deus
O pesquisador britânico Richard Lynn dedicou mais de meio século à análise da inteligência humana. Nesse tempo, publicou quatro best-sellers e se tornou um dos maiores especialistas no assunto. Nos últimos 20 anos, passou a investigar as relações entre raça, religião e inteligência. Ao publicar um trabalho na revista científica Nature, que sugeria que os homens são mais inteligentes, um grupo feminista o recepcionou em casa com o que ele chamou de salva de ovos. O mesmo aconteceu quando disse que os orientais são os mais inteligentes do planeta. “Faz parte do ofício de um cientista revelar o que as pessoas não estão prontas para receber”, diz. Ao analisar mais de 500 estudos, Lynn disse estar convencido da relação entre Q.I. alto e ateísmo. “Em cerca de 60% dos 137 países avaliados, os mais crentes são os de Q.I. menor”, disse. Seu trabalho será publicado em outubro na revista científica Intelligence.

QUEM É
Professor emérito e chefe do Departamento de Psicologia da Universidade do Ulster, na Irlanda do Norte

O QUE FAZ
Ph.D. pela Universidade de Cambridge, é um dos maiores especialistas em estudos de inteligência em raças e gêneros

O QUE PUBLICOU
Quatro livros sobre inteligência ligada à raça e ao sexo, entre eles Race Differences in Inteligence: an Evolutionary Analysis, e dezenas de artigos em revistas científicas, como a britânica Nature

ÉPOCA – Por que o senhor diz que pessoas inteligentes não acreditam em Deus?
Richard Lynn – Os mais inteligentes são mais propensos a questionar dogmas religiosos. Em geral, o nível de educação também é maior entre as pessoas de Q.I. maior (um Q.I. médio varia de 91 a 110). Se a pessoa é mais educada, ela tem acesso a teorias alternativas de criação do mundo. Por isso, entendo que um Q.I. alto levará à falta de religiosidade. O estudo que será publicado reuniu dados de diversas pesquisas científicas. E posso afirmar que é o mais completo sobre o assunto.

ÉPOCA – Segundo seu estudo, há países em que a média de Q.I. é alta, assim como o número de pessoas religiosas.
Lynn – Sim, mas são exceções. A média da população dos Estados Unidos, por exemplo, tem Q.I. 98, alto para o padrão mundial, e ao mesmo tempo cerca de 90% das pessoas acreditam em Deus. A explicação é que houve um grande fluxo de imigrantes de países católicos, como México, o que ajuda a manter índices altos de religiosidade nas pesquisas. Mas, se tirarmos as imigrações ao longo dos últimos anos, a população americana teria um índice bem maior de ateus, parecido com o de países como Inglaterra (41,5%) e Alemanha (42%).

ÉPOCA – Cuba é um país mais ateu que os Estados Unidos, mas o nível de Q.I. não é tão alto.
Lynn – Você tem razão. É outra exceção. Pela porcentagem de ateus (40%), o Q.I. (85) dos cubanos deveria ser mais alto que o dos americanos. Mas há também aí um fenômeno não natural que interferiu no resultado. Lá, o comunismo forçou a população a se converter. Houve uma propaganda forte contra a crença religiosa. Não se chegou ao ateísmo pela inteligência. A população cubana não se tornou atéia porque passou a questionar a religião. Foi uma imposição do sistema de governo.

ÉPOCA – E o Brasil, como está?
Lynn – O Brasil segue a lógica, um porcentual baixíssimo de ateus (1%) e Q.I. mediano (87). É um país muito miscigenado e sofreu forte influência do catolicismo de Portugal e dos negros da África. Fica difícil mensurar a participação de cada raça no Q.I. atual. O que posso dizer é que a história do país se reflete em sua inteligência.

O mecanismo da raiva


Entenda como funciona a escala Richter

Folha Online
Ondas sísmicas são as vibrações de terremotos que viajam pela terra, e a escala Richter é o método mais conhecido para calcular a magnitude delas. Essa escala foi criada em 1935 pelo sismólogo americano Charles F. Richter, que estudava esse tipo de fenômeno no Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.
Na escala Richter, a magnitude de um terremoto é determinada por um logaritmo aplicado à amplitude de ondas registradas por sismógrafos, aqueles aparelhos que registram as ondas sísmicas por meio de traços em ziguezague --os mais sensíveis captam tremores ocorridos em qualquer lugar do mundo. São realizados ajustes quando há variações na distância entre vários sismógrafos e o epicentro de um tremor.
O total alcançado por um terremoto na escala Richter pode ser expressado em números e frações decimais. Cada número inteiro indica que a quantidade de energia liberada naquele fenômeno foi 31 vezes maior que a liberada no patamar anterior. A escala Richter, portanto, não possui um limite máximo.

Até 2,9
São tremores considerados "micro" e que, normalmente, não são sentidos pelas pessoas.

De 3 a 3,9
Considerados "pequenos", são tremores sentidos por muitos, mas que não deixam danos.

De 4 a 4,9
Tremores "leves" são sentidos por todas as pessoas da região atingida e provocam danos menores, como quebra de objetos.

De 5 a 5,9
São terremotos classificados como "moderados" aqueles capazes de danificar estruturas frágeis.

De 6 a 6,9
Nesse patamar, os terremotos já são considerados "fortes" e podem provocar danos médios, principalmente em áreas muito populosas.

De 7 a 7,9
Tremores considerados "muito fortes" são aqueles que causam mortes e danos severos em áreas geograficamente grandes.

8 ou mais
"Fortíssimos", esses terremotos são capazes de provocar graves destruições e muitas mortes em áreas geograficamente grandes.

Fonte: "Enciclopédia Britannica"

Dupla faz tomografia 4D em estrutura de carbono

Folha Online
"Átomos são como humanos: a única maneira de saber como se comportam é observando-os em ação."
A frase do Prêmio Nobel Ahmed Zewail, químico do Caltech (EUA), resume a motivação por trás de sua nova invenção: uma tomografia em 4D, que soma as três dimensões espaciais e o tempo.
Para descrever uma estrutura, basta uma foto ou uma maquete. Mas para saber como algo se comporta, é necessário um "filme". Foi o que os cientistas fizeram com nanotubos de carbono, mostrando como se movem e reagem. A "sociologia" dos átomos, nas palavras de Zewail.
Não imagine a tecnologia em hospitais, porém. "Humanos são muito maiores do que as coisas com que se consegue fazer tomografias em 4D", diz Kwon Oh-hoon, pós-doutorando de Zewail.
"Mas o objetivo é elucidar processos biológicos em proteínas, vírus e células. Então essa tecnologia pode contribuir com a saúde humana."
Zewail conta que os já está trabalhando com tomografias 4D de células biológicas. "A técnica é bastante abrangente", diz. Os nanotubos devem ser só o começo.
A escala de tempo é de femtossegundos (um segundo divido por um quatrilhão). Um femtossegundo está para um segundo assim como um segundo está para 32 milhões de anos.
A técnica consiste em somar 4.000 projeções estáticas tiradas de uma série de ângulos e em diferentes momentos, criando um "filme".
O estudo foi publicado no periódico "Science".

Corte de verbas soterra pesquisa climática polar brasileira

Folha Online
Um corte de verbas do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) ameaça interromper a coleta de dados climáticos que o Brasil faz na Antártida há 25 anos.
As três estações meteorológicas mantidas pelo país poderão ser desativadas, depois que o projeto de meteorologia do Programa Antártico Brasileiro perdeu uma disputa por verbas e foi suspenso pelo órgão, em abril.
"Vou para lá no fim do ano desmontar tudo, paciência", queixa-se o chefe do projeto, Alberto Setzer, meteorologista do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
As estações coletam dados como temperatura, precipitação e velocidade do vento.
Elas são importantes não só para orientar a logística das operações brasileiras, que dependem de monitoramento constante do tempo mal-humorado da região, como também para integrar as séries de dados internacionais que permitem acompanhar como o clima está mudando na Antártida.
Essa informação é crucial para os modelos computacionais que avaliam o impacto do aquecimento global no degelo e no nível do mar. Uma das estações brasileiras tem uma série de dados contínua desde 1940 --é uma das mais longas da Antártida.
No ano passado, Setzer havia concorrido com um pedido de R$ 840 mil num edital de R$ 14 milhões aberto pelo CNPq para financiar a pesquisa antártica.
Até então, a média de gastos com o projeto de meteorologia era cerca de R$ 16 mil por ano. "É o que eles gastam com copinhos descartáveis nas operações", diz.
O projeto foi rejeitado duas vezes. Setzer reclama que nenhum dos três cientistas que julgaram a proposta era da área de clima ou Antártida.
"Esse é um argumento constante que a gente ouve, mas o julgamento científico não precisa ser feito por especialistas na área", disse à Folha José Oswaldo Siqueira, diretor do CNPq.
Segundo ele, o projeto de Setzer foi bem pontuado, mas ficou abaixo da nota de corte para o financiamento. "Recebi 67 propostas, que somavam R$ 42 milhões, tinha só R$ 14 milhões e pude contratar 18 propostas."
"É algo indesejável, mas temos de seguir a 8.666", afirmou Siqueira, referindo-se à Lei de Licitações.
O diretor do Inpe, Gilberto Câmara, disse que o instituto não vai deixar a coleta de dados acabar. "É uma questão de responsabilidade. Quando você tem uma série histórica de dados, tem de manter. Não tem perigo de esse dado ser interrompido."

Do Blog: LULA DIZ: NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAÍS SE INVESTIU TANTO EM PESQUISA...

Imagens

Foto do calendário com poses sensuais tiradas com máquina de RX
Para celebrar o solstício – o dia mais longo do ano – centenas de pessoas se reuniram para ver a alvorada ao redor do monumento milenar Stonehenge, na Inglaterra. - Foto: Matt Cardy/Getty Images

Os hermanos são campeões em Copa Gay

Revista Trip
Os argentinos já ganharam mais mundiais de futebol do que o Brasil. Não, você não leu errado. É isso mesmo, pelo menos na Copa do Mundo de Futebol Gay. Enquanto nós nem sequer tivemos um representante na competição, nossos vizinhos do Los Dogos (foto) já até levantaram a taça de campeão quando sediaram o torneio em 2007. Quem banca o time é a DAG (Deportistas Argentinos Gay), entidade equivalente à CDG Brasil, mas que usufrui de mais apoio, estrutura e verba. A seleção é uma das favoritas para o Gay Games deste ano, torneio que será realizado em Colônia, na Alemanha, entre 31 de julho e 7 de agosto.