Lula (Ops, o Brasil) é eleito um dos líderes mais influentes do mundo

Revista Veja

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo levantamento da revista Time, divulgado nesta quinta-feira. A lista - que está em sua sétima edição - é dividida em quatro grupos: líderes, heróis, artistas e pensadores, com 25 pessoas em cada um.
Lula aparece na categoria de líderes definido como "um autêntico filho da classe trabalhadora latino-americana". "Vivemos numa sociedade que está rapidamente se tornando parecida com a brasileira", diz o perfil do presidente brasileiro, escrito pelo cineasta Michael Moore.
Na mesma lista, ainda figuram o presidente americano, Barack Obama, o presidente da empresa de computadores pessoais Acer, J.T. Wang, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, e a ex-governadora do Alasca e ex-candidata republicana à vice-presidência dos EUA, Sarah Palin. O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e os primeiros-ministros japonês e palestino, Yukio Hatoyama e Salam Fayyad, respectivamente, também aparecem na lista de líderes mais influentes do mundo.
Outras categorias - Entre as personalidades denominadas "heróis", aparecem o ex-presidente americano Bill Clinton e o ator Ben Stiller, pelos trabalhos que promoveram na reconstrução da sociedade haitiana, após a destruição provocada por um terremoto no início do ano. Também são lembrados esportistas como Serena Williams e Didier Drogba.
Na categoria de artistas, Lady Gaga é o grande destaque. A revista a define como "uma artista da performance" e "a arte personificada", e salienta a pouca idade da cantora, 24 anos, para exaltar ainda mais seu sucesso. Ainda constam no grupo a apresentadora Oprah Winfrey, a diretora vencedora do Oscar deste ano Kathryn Bigelow e o astro da série Crepúsculo Robert Pattinson.
Por fim, no grupo de pensadores mais influentes estão o executivo da Apple, Steve Jobs, a arquiteta anglo-iraquiana Zaha Hadid, o ex-presidente do Federal Reserve Paul Volcker e a juíza americana Sonia Sotomayor, que se tornou a primeira mulher de origem hispânica a ocupar um posto na Suprema Corte dos EUA.

Do Blog: Votei em FHC na primeira eleição. Sentia simpatia pelo Lula e pelo PT, mas suas declarações de guerra, num momento de transição da ditadura para a democracia (uma vez que Sarney e Collor... bem vcs já sabem) me pareceram à época inoportunas. O discurso intelectual de FHC era a porta de entrada do Brasil para o mundo. E assim foi. FHC desperdiçou boa parte de seu mandato tentando passar a emenda da reeleição e provocou, o que até hoje se pratica em nome da governabilidade, o loteamento de cargos. Votei em FHC novamente para o segundo mandato, uma segunda chance, acreditando no Plano Real, o que me consola. Passados oito anos, as práticas coorporativas, o loteamento de cargos públicos, o uso das estatais para benefício de grupos partidários, as leis frágeis, a impunidade em todas as esferas, o legislativo corrupto, o judiciário lento e velho, as fraudes em licitações, os partidos tentando perpetuar-se no poder, o uso da máquina pública e do poder em benefício próprio, continuavam, mesmo com os avanços sociais e econômicos. Era a hora de mudar, de cortar o mal pela raiz, acabando com as máfias, os coronéis e o jogo de cartas marcadas. E o PT se mostrava atento e fiscalizador. Lula era a esperança de um Brasil honesto e ético, era vez dos excluídos com um trabalhador como presidente de um país gigante. Lembro-me que quase quebrei a máquina de votação por tanta força e convicção de estar votando no cara e no partido certo. Bem, oito anos se passaram e, desapontado, envergonhado e traído, vejo meu país, sendo explorado e usado da mesma maneira que antes. Vejo que o país melhorou, mas porque é um grande país, de um povo que acorda cedo e faz sua parte e não porque tem um bom governo. Vejo que nada mudou. CONTINUAM ROUBANDO o dinheiro do povo. Muita violência, vergonha na saúde, criança sem educação, casas sem esgoto, e muitos ricos mais ricos. Políticos continuam a roubar e não ser preso. Ou seja nosso país continua a mercê dos corruptos. O PT e Lula, de esperança, viraram a farinha de um mesmo saco. Mensalão, uso da máquina, perpetuação do poder, loteamento de cargos públicos, Renam, Sarney e Collor. Roubo, roubo, roubo, é só isso que vemos.

A TIMES escolhe Lula como líder influente. Mas não se deixem enganar. Nosso Brasil que é grande, poderoso, rico e influente, não a pessoa de um governante. Se minha tia Cidinha fosse a presidenta do Brasil, este título seria para ela também. O único mérito dele talvez tenha sido não ter arruinado tudo, mas ainda pode ser que ela consiga.